10/06/2015

Vôlei, a salvação do povo brasileiro!

De tanto ver o Brasil espancar a Austrália no Vôlei tive uma ideia salvadora da pátria. É a seguinte: os cartolas brasileiros deveriam acertar com aquele país, que já foi a paixão do Brizola, de mandar para cá as suas várias seleções de vôlei – mais uma masculina, duas femininas, outra juvenil; passaríamos o ano inteiro jogando vôlei contra a Austrália e espancando 5, 6, 8 vezes as suas seleções. Até enjoar.
Todas as partidas seriam patrocinadas pela Liga Mundial, que ninguém sabe direito o que é, nem onde fica, mas o nome, pronunciado com ênfase pelos locutores da Globo, impõe um respeito danado. Deveriam fixar algumas regras para tudo funcionar direitinho: a Austrália ficaria proibida de mandar cangurus em lugar de atletas e o Brasil estaria proibido de inscrever corruptos nos times, por maior que seja o desejo de “exportar” essa espécie e mandá-los caçar emu nos campos australianos.
As partidas seriam realizadas na maioria em território brasileiro, mas haveria aquelas, grandes finais de torneios e campeonatos, que seriam realizadas na Austrália sob o patrocínio de empreiteiras interessadas em contratar grandes obras no outro lado do mundo. E serão muitas, depois do envolvimento da maioria delas no escândalo da Petrobras.
ideia nos traria inúmeras vantagens, a começar pelo treinamento intensivo de nossas equipes de vôlei, que já são fortes, mas que depois desse enfrentamento contínuo das equipes australianas tornar-se-iam imbatíveis! Outra vantagem é que a auto-estima do nosso povo estaria sempre muito elevada, pois a concluir pelo desempenho da seleção australiana nessas duas dúzias de jogos realizados pela Liga Mundial entre as duas seleções – brasileira e australiana – não há o menor risco de perdermos alguma partida por sete a um. Ganharemos todas com certeza.
Outra vantagem é que o vôlei seria transformado no grande esporte nacional, mais popular que o futebol. Está mesmo na hora de o povo reduzir sua atração doentia pelo futebol, que só traz frustrações e imensas decepções. Os brasileiros, enfim, deixariam de contribuir tanto para encher o bolso dos Marins, Blatters e todos os parasitas e chupins grudados na FIFA e na CBF. Essa gente é que nem soca de capim, a gente corta, ela nasce de novo.

Em tempo: depois de estreitarmos no máximo possível as relações com o país dos cangurus, poderíamos também oferecer a bom preço know-how para montagem de um partido operário, com todas as vantagens que isso pode trazer ao país; quem sabe não recuperaríamos ao menos uma partezinha do que o nosso partido nos roubou?    

(Que tal mandarmos os nossos corruptos caçar Emu na Austrália?)

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