19/12/2020

SUJA E REVELADORA – É A GUERRA CONTRA A CLOROQUINA !

Por Dirceu Pio


        Mais penoso do que a prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica é suportar o mau cheiro que infecta o ar soprado pelos ventos pandêmicos !

        Não, o odor não vem dos milhares de cadáveres de vítimas inocentes que continuam a ser atirados em covas rasas ou transformados em cinza nos crematórios. O mau cheiro vem do caráter em putrefação das forças que se aproveitam da Pandemia para produzir recessão, ganhar dinheiro ou desestabilizar governos conservadores no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, entre vários outros.
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        Ao contrário do que acontece no Brasil, onde as idiossincrasias político-ideológicas asfixiaram o jornalismo, ele sobrevive com vitalidade nos Estados Unidos, tanto que  ali  já emerge a convicção de que a Pandemia foi previamente planejada no detalhe e começam a aparecer os primeiros suspeitos pela autoria intelectual do projeto.

        Por enquanto, as suspeitas recaem sobre quatro personagens principais: o ex-presidente Barack Obama; o infectologista Anthony Fauci; Bill Gates, o “Homem das Vacinas” e Tedros Adhanom, o Imperador da OMS.

        Fantasia ? Teoria da Conspiração ? Quem ler com atenção o relato que faço abaixo sobre a guerra deflagrada desde o início da Pandemia contra a hidroxicloroquina vai se convencer de que é tudo verdade. E muitos outros personagens serão incorporados ao rol de responsáveis.

        E, além disso, começará a perceber o quanto tornou-se frágil a mídia brasileira que sequer informou o que de fato motivava Bill Gates a deixar a Microsoft em março de 2020...”Ele vai dedicar sua vida a partir de agora à filantropia”, aceitou a mídia que não chegou a fazer uma conta elementar, assim: com uma população planetária que se aproximava de oito bilhões de pessoas, se uma vacina  for vendida por até 100 dólares a governos, com financiamentos disponíveis nos cofres de magnatas do porte de George Soros, quanto ganhará quem a produz e a fornece?

        O jornalismo americano não só fez as contas  (basta multiplicar 100 dólares por oito bilhões) como informou que Bill Gates controla hoje nada menos de sete farmacêuticas diuturnamente dedicadas à produção da vacina contra o vírus de Wuhan.

        E mais: mostrou também que o confinamento, não por acaso defendido pelos quatro suspeitos, acompanhado de terrorismo, é um elemento de marketing perfeito para a formação do mercado planetário para vacinas.

JÁ APARECE UMA PARTE DA HISTÓRIA

        Nada melhor para mostrar a causa desse mau cheiro que ainda se espalha forte do que falarmos da guerra suja contra o uso da hidroxicloroquina, a velha droga, conhecida planetariamente por sua aplicação  na prevenção e na cura da malária, que já na largada da Pandemia provou ser bastante eficaz no tratamento precoce da infecção pelo vírus chinês.

        O plano, percebe-se hoje com maior clareza, era produzir pânico e confinar em casa a população do Planeta.

        Baratinha mas poderosa, a droga passou a representar uma pedra no meio do caminho dos genocidas: era tão previsível que ela iria se impor (até pelo alerta feito pela China, tradicional usuária da cloroquina, segundo testemunha Paolo Zanotto, um dos grandes virologistas brasileiros), que passou a ser combatida desde os primeiros dias da Pandemia.

        Nessa guerra, de um lado você tem claramente:

1)    - a China interessadíssima na recessão planetária (basta ver as economias que o país consolida na compra de commodities agrícolas e o interesse já manifesto pelos empresários chineses na aquisição de empresas brasileiras quase nocauteadas pela paralisação econômica);

2)    - as maiores farmacêuticas mundiais, todas elas grandes financiadoras da OMS e inconformadas com o fato de um “remedinho fuleira” querer roubar-lhes a grande oportunidade comercial da história contemporânea;

3)    - o empresário Bill Gates (hoje contribuindo com mais de 800 milhões de dólares com a OMS), à espera que o Planeta se dobre às suas vacinas;

4)    – “médicos”, “cientistas” de péssima qualidade, capazes apenas de ver na Pandemia uma oportunidade de ganhar dinheiro e se fazer na vida;

5)    - a mídia de quase todo Planeta atolada na disrupção causada pela Web, tornando-se, portanto, presa fácil dos mega-corruptores;

6)    – políticos de péssima qualidade, interessados em se enriquecer, corromper e roubar  antes de servir à sociedade;

7)    – “jornalistas” independentes, que hoje “formam” (ou deformam) opinião nas redes sociais, capazes de jogar a Ética na lata do lixo por razões político-ideológicas...

          E de outro lado, temos apenas:

1)    – presidentes como Donald Trump e Jair Bolsonaro que têm defendido o uso da hidroxicloroquina no tratamento da infecção pelo vírus chinês;

2)    – médicos e cientistas de verdade, em número bastante inferior (“Dos 400 mil médicos brasileiros apenas quatro mil assinaram um manifesto em favor do uso precoce da hidroxicloroquina!”, observou a médica Wilse Segamarchi);


3)    – Instituições sérias, como:

a)- o Instituto Mediterrâneo de Infecções, dirigido pelo infectologista dr. Didier Raoult, em Marsellha, França, salvando centenas de vidas e propagando pelo país e pelo mundo os seus experimentos de sucesso com hidroxicloroquina associada a azitromicina;

b)- o convênio de Saúde Prevent Senior, que tem como assinantes
nada menos de 25% da população idosa da Grande São Paulo (cerca de 20 milhões de habitantes),  que desenvolveu o primeiro protocolo de uso da hidroxicloroquina/azitromicina do Brasil...

4)    - alguns poucos jornalistas sérios, entre os quais modestamente me incluo, que fazem das redes sociais uma trincheira contra os ataques à hidroxicloroquina;

5)    – a internet como arquivo magistral de informações, disponível para quem desejar pesquisar e se informar sobre o assunto (quem digitar no Google a palavra cloroquina, recebe, instantaneamente, nada menos de 7 milhões de publicações que fazem menção à droga)...

        Sim, a hidroxicloroquina precisa ser muito poderosa para vencer esta guerra. E já é possível dizer que ela venceu, na medida que até a OMS, o grande baluarte do combate à droga, promete, contrariando tudo o que tem afirmado até agora, rever seus estudos sobre o assunto.

        Prenuncia-se, contudo, como uma Vitória de Pirro, pois todos os objetivos de quem planejou a Pandemia foram alcançados !

HISTÓRIA SERVE DE LIÇÃO

        Já se sabe que a história dessa guerra teve de tudo: ameaças, pressão exacerbada, destruição de reputações, atentados, assassinatos e até genocídios!

        Mas será necessário esperar por mais alguns meses para que se possa contá-la com maior exatidão.

        É preciso esperar, por exemplo, como informa o professor João Tilly, ativista do Chega, mais importante partido conservador de Portugal, que o FBI conclua as investigações da transferência dos Estados Unidos para Wuhan, na China, do laboratório de estudos do Coronavirus (não do atual, mas dos anteriores).

        O que se sabe, por enquanto, é que a transferência, ainda segundo João Tilly, a um custo de 3,7 bilhões de euros, foi feita por determinação de Barack Obama e executada pelo Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas, dirigido pelo infectologista Anthony Fauci, atual assessor de Donald Trump na gestão da Pandemia, no momento em que o Congresso Americano proibia a continuidade das atividades do laboratório no país.

        O FBI, segundo João Tilly, investiga não apenas o elevado custo dessa transferência, que permaneceu oculta até há três semanas atrás, mas também a destinação de nada menos de 32 bilhões de euros para o Instituto ao longo da gestão Obama.

CÚPULA UNIDA CONTRA A DROGA

        Amigo de Bill Gates, o Homem das Vacinas, Fauci foi uma das primeiras vozes a se erguer contra a cloroquina no Planeta: “Ela produz fortes efeitos colaterais !”, ele bradou para desestimular o seu presidente a continuar com o discurso em favor da droga.

        Anthony Fauci foi também, como Bill Gates, um defensor intransigente do isolamento social como único meio de combater o Virus de Wuhan.

        É preciso esperar também para saber se houve ou não o dedo de Fauci na pesquisa, finalizada em fins de abril, com veteranos do exército dos EUA, já apontada como o primeiro grande atentado contra a hidroxicloroquina no Planeta.

PRIMEIRO ATENTADO


        Nada bate com coisa alguma nos resultados da “pesquisa” que  apontou que a taxa de letalidade de pacientes  que tomaram o remédio foi de 28%; entre os que não tomaram, o índice de mortos foi de 11%.

        Sabe-se que os pacientes estavam hospitalizados, o que sugere que já se encontravam em estágio avançado da infecção, quando a droga perde grande parte de sua eficácia.

        Não veio a público sequer o protocolo utilizado, se é que o estudo ocorreu baseado em algum critério científico adequado.

        Nessa mesma época, o hospital Santa Maggiori, da Prevent Senior, em SP, uma das primeiras casas de saúde do mundo a desenvolver um protocolo de uso da hidroxicloroquina/azitromicina, alcançava 100% de cura de pacientes idosos tratados na fase inicial da infecção.

        Já fazia sucesso com o uso das mesmas drogas na fase inicial, o infectologista Didier Raoult, Médico do Polo de Doenças Infecciosas de La Timone e Diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecções de Marselha (França), um cientista de verdade que sai desta Pandemia ainda mais fortalecido do que entrou.

DIDIER, UM GRANDE CIDADÃO

        Desde o momento em que ele mesmo propagava aos quatro ventos os seus resultados clínicos extraordinários (seus vídeos no Youtube têm mais de um milhão de visualizações por dia), começou a receber todo tipo de ameaça – Didier Raoult  foi caluniado, achincalhado, amaldiçoado.


         Sua resistência comoveu a França, e por que não dizer ?, o Planeta.

        "Não tenho o direito de não usar o único tratamento que até agora se mostrou bem sucedido. Estou convencido de que, no final, todos usarão esse tratamento...", afirmou o hoje venerado Didier Raoult.

        Foi severamente questionado sobre as razões de usar uma droga ainda não referenciada pela ciência e ele contra-atacava, dizendo:

        - Eu, como qualquer médico, uma vez demonstrado que um tratamento é eficaz, acho imoral NÃO administrá-lo. É simples assim !

        Ainda em fins de março nocauteou seus primeiros adversários numa célebre entrevista ao Le Parisien, declarando:

        - O problema neste país é que as pessoas que falam são de total ignorância. Eu fiz um estudo científico sobre cloroquina e vírus, há treze anos atrás, que foi publicado. Desde então, outros quatro estudos de outros autores mostraram que o coronavírus é sensível à cloroquina. Tudo isso não é novo. É sufocante que o círculo de tomadores de decisão nem sequer seja informado sobre o estado da ciência. Sabíamos da eficácia potencial da cloroquina em modelos de cultura viral. Sabíamos que era um antiviral eficaz. Decidimos em nossas experiências adicionar um tratamento com azitromicina [um antibiótico contra pneumonia bacteriana] para evitar infecções secundárias por bactérias. Os resultados foram fantásticos em pacientes com Covid-19 quando a azitromicina foi adicionada à hidroxicloroquina.

UM SEGUNDO ATENTADO

        Ainda em março, as atenções dos quatro homens (Anthony Fauci, Barack Obama, Bill Gates e Thedros Adhanom) se voltavam para a América Latina e era preciso algo ainda mais contundente contra a “maldita droga”, a grande ameaça.

        Com certeza, recorreram a seu grande aliado brasileiro, o então ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, o médico e deputado do DEM, Henrique Mandetta.

        Há evidências de que Mandetta havia sido pautado pelo Alto Comando da Operação. Em menos de um mês coordenou e executou o que hoje já é conhecido por Atentado de Manaus, um dos mais tristes, sujos e vergonhosos episódios desta Pandema !


        Aconteceu assim: com ajuda de “cientistas” da Fiocruz* (laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, mantida pelo Ministério da Saúde), Mandetta mandou realizar um teste da cloroquina em Manaus, onde o surto da infecção se intensificara.

        Pelo menos quatro funcionários da Fiocruz  tiveram participação efetiva no Atentado: o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Cleber Oliveira; o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, Camile Sachetti; o secretário de Ciência e Tecnologia, Denizar Vianna e o “virologista” Marcos Lacerda que fez, digamos assim, o *Protocolo da Operação*...

        Separaram 40 pessoas infectadas em Manaus e em vinte delas aplicaram doses cavalares de CLOROQUINA (fármaco muito mais forte que a hidroxicloroquina), doses, já foi descoberto, mais de doze vezes maiores que as usadas para tratamento de malária na fase aguda.

        Pelo que se sabe, morreram 22 pessoas !!!

        Há informações seguras de que a Fiocruz e a Fundação que o mantem foram aparelhadas pelo PT, o partido que, tão logo  conhecidos os “trágicos efeitos colaterais” da droga nos “testes” de Manaus, entrou  com uma petição junto ao STF tentando impedir o presidente Jair Bolsonaro de indicar a hidroxicloroquina no tratamento da infecção pelo vírus chinês.

TERCEIRO ATENTADO

        ”A mais importante revista científica do mundo, The Lancet, matou a charada.

        Publicou hoje (22 de maio) a mais aprofundada pesquisa médica sobre o uso de cloroquina e afins para combater a Covid-19.

        O resultado é o que se esperava: cloroquina não combate a Covid-19 e causa delicados efeitos colaterais. Mata gente.

        Na pesquisa, entre os que receberam só cloroquina ou hidroxicloroquina, 1 em cada 6 pacientes morreu.

        Entre os que receberam cloroquina ou hidroxicloroquina com macrólidos, 1 em cada 5 pacientes morreu.

        A maior taxa de letalidade foi medida em pacientes que receberam a hidroxicloroquina combinada com antibióticos:

8% dos pacientes morreram (502 pessoas em um grupo de 6.221), enquanto a letalidade no grupo placebo foi de 0,3%.

        Quer dizer, a cloroquina mata mais que a Covid-19.

        O dr. Mandeep Mehra, diretor do Brigham and Women's Hospital Center of Advanced Heart Diseases, em Boston, chefe do estudo, disse:

        "Este é o primeiro estudo em larga escala a encontrar evidências robustas de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina não traz benefícios a pacientes com Covid-19."
End of story, talquei?”

       
E ATENÇAO !!!  Essas 28 linhas  que você acaba de ler não são minhas. Foram publicadas no Facebook no dia 22 de maio pelo “jornalista” Carlos Marchi no mesmo dia em que a revista britânica The Lancet lançou mais esse vergonhoso e genocida ataque à hidroxicloroquina...

        Dessa data em diante, fiz visitas diárias à página desse “jornalista” para ver se ele tinha a honradez e algum respeito a seus leitores, divulgando também tudo o que aconteceu com essa pesquisa: só que não !

        Numa demonstração da desonestidade intelectual das pessoas que atacam o presidente e tudo aquilo que ele sugere, Marchi não publicou uma só linha dos fatos que se sucederam à divulgação da pesquisa... Agindo sob pressão da banda séria da Comunidade Científica Mundial, vários de seus autores pediram que a revista  despublicasse o artigo, o que foi feito mais recentemente...

        A The Lancet tem uma história de mais de 200 anos na divulgação de assuntos médicos. Qualquer jornalista sério, estaria se perguntado o que teria levado uma publicação como essa a, de repente, enterrar sua esplêndida biografia numa montanha de lixo.

UM "AMIGO"

        Carlos Marchi já foi meu amigo no Facebook. Ele me excluiu e me atacou com um comentário ofensivo, chamando-me de “dedo duro” porque publiquei um texto em que denunciava “jornalistas” da Globonews por receberem dezenas de milhares de reais para dar palestras ao público da Fecomércio do RJ durante a gestão de um empresário com ligações com o ex-governador Sérgio Cabral.

        Talvez o “jornalista” Carlos Marchi não soubesse que a Fecomércio pertence ao Sistema S e grande parte de seu orçamento vem dos cofres públicos.

        Mas o que se pode esperar de saudável de um cidadão que se avassala ao sentimento torpe do corporativismo ?


   




Pela ordem, Barack Obama; Anthony Fauci; Bill Gates e Tedros Aghanom....

13/12/2020

A VACINA NUM MUNDO DE RATOS E PARVOS

Por Dirceu Pio

Peço a meus leitores que prestem bastante atenção nas três informações abaixo:

1ª)- No recente 11 de dezembro, a empresa farmacêutica Sinovac Biontech admitiu à agência de notícias Bloomberg que ainda não dispõe de dados sobre a eficácia da sua coronovac, a mesma que é importada pelo governador de S. Paulo, João Dória, manipulada pelo Instituto Butantã e repassada a outros estados e municípios.

2ª)- Matéria recente publicada pelo célebre Washington Post informa que o principal executivo da Sinovac, Yin Weidona, admitiu que entre 2002 a 2012 pagou mais de 83 mil dólares de suborno a uma agência chinesa para  agilizar a aprovação de suas vacinas.

3ª)- Na mesma matéria, o Washington Post informa que registros públicos e testemunhos mostram claramente que a ascensão da Sinovac às primeiras fileiras da indústria de vacinas da China ocorreu com a ajuda de projetos prioritários de Pequim e propinas a funcionários que ajudaram nas revisões regulatórias e acordos de vendas. Vários detalhes dos processos judiciais não foram relatados anteriormente, em parte por causa da mídia censurada da China. 

PAUSA PARA REFLEXÃO

Agora peço que reflitam comigo: uma empresa que produz insumos básicos da saúde com qualidade precisa subornar para fornecer seus produtos ?

E mais: alguma dúvida que essa grande capacidade de subornar já fez sua inserção recente no Brasil, bastando ver, de um lado o forte interesse de governadores e prefeitos pela coronavac, e de outro, a ligeireza da Anvisa e do general-ministro em atender o pleito do governador paulista pela divisão dos gastos e rápida aprovação do produto ?

Só não foram em frente porque o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, o impediu.

Por essas e mais outras que os parvos - como diria minha amiga Lúcia Sweet - chamam Bolsonaro de “assassino”. Aliás, os parvos não se informam e é por isso que eles enxergam problemas onde não existem e deixam de enxergar onde de fato eles estão.

Parvo que é parvo não lê, limita-se a obedecer ordens dos ratos que já transformaram a saúde pública mundial num imenso cassino, repleto de caça-níqueis!

Os parvos são mistificadores e propagadores de bobagens, como aquela live de sucesso entre os parvos do twitter em que um “cientista” que se diz reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical da Universidade de Baylor (EUA), dr. Peter Hotez, afirma que  a vacina da #COVID19 não é uma descoberta apressada de 4 meses, mas um processo de 17 anos, desde o surgimento da SARS, em 2003 !

Não refletem os parvos que há algo de muito errado com essa tese: se as vacinas tiveram 17 anos de estudo e desenvolvimento como podem chegar agora ao mercado com tantas – e perigosas – imperfeições ?

COBAIAS JURAMENTADOS

Os parvos são os primeiros a se oferecer como cobaias de vacinas mal acabadas e que, muito provavelmente, deixarão no planeta muitos outros problemas de saúde do que aquele que prometeram resolver.

Haja visto o que já acontece no Reino Unido onde são aplicadas as primeiras 800 mil doses da vacina da Pfizer, importada da Bélgica em containers que precisam manter a temperatura do produto a 70 graus negativos.

Os parvos por certo não viram o extraordinário vídeo de Daniel D’Andréa, que entrevistando uma jovem e sábia moradora de Londres, a brasileira  Jennifer Martins, montaram, com exibição de documentos oficiais,  o cenário completo da campanha de vacinação do Reino Unido, uma temeridade.

O próprio governo do bloco admite que as vacinas que começam a chegar não dispõem de estudos elementares como os da interação com outros fármacos e nem de impacto em gestantes e lactantes: “Recomendam às mulheres que não engravidem a menos de dois meses de terem tomado a segunda dose da vacina, mas não apresentam estudos que expliquem por que assim definiram a restrição”, comenta Jeniffer Martins.

DOSES DE OBSCURIDADES

Nada é claro no programa de vacinação do Reino Unido. Sabe-se que serão importadas 40 milhões de doses, o que dará para vacinar, com duas doses no período de 30 dias,  20 milhões dos 67 milhões de habitantes do bloco.

Mal explicam porque duas doses, mas deixam claro que as pessoas que não tomarem vão enfrentar muitas dificuldades. “Quem não tomar terá uma vida muito difícil”, informa Jeniffer Martins ao dizer que ninguém aqui sabe que dificuldade será essa.

O vídeo apresenta imagens da polícia reprimindo violentamente manifestações contra o lokdown e contra a vacina, enquanto Jeniffer informa que há pesquisas recentes que mostram que nada menos de 75% da população do Reino Unido são contra o programa de vacina: “Há menos de 15 dias foi realizada em Londres uma manifestação muito, muito grande contra as vacinas...foram presas 150 pessoas”, conclui Jeniffer Martins.

A GRANDE AMEAÇA

Mais do que os ratos, os parvos representam hoje a grande ameaça à Democracia, à liberdade e aos direitos humanos.

Se não fossem eles, os parvos, os ratos não teriam o poder que têm!

Os parvos conduzem a manada com o sincerro no pescoço e seguem de cabeça baixa dando aval às maiores atrocidades.

Os parvos acham mesmo que a “Peste Chinesa” veio do morcego; que a hidroxicloroquina não cura coisa alguma; que não houve fraude nas eleições americanas; que Joe Biden é um grande estadista !

São capazes de amar João Dória; elegeram Bruno Covas e acham que a herança maldita de Henrique Mandetta, o Protocolo da Morte, é o caminho mais curto para a cura.

Não passa uma semana sem que a Peste Chinesa leve embora alguns poucos parvos, aqueles que ficam em casa tomando tamiflu e dipirona e de costas viradas para o tratamento precoce.

O difícil é ver a Peste Chinesa abater um rato: são muito espertos, tratam-se com hidroxicloroquina (alô, alô David Uip!) no escondido da alcova!

07/12/2020

A DERROTA DA VERDADE

Por Dirceu Pio

O sucesso da hidroxicloroquina e da ivermectina na prevenção e na cura da doença causada pelo novo coronavírus ainda não chegou a mais de dois terços da população brasileira.

Como também não chegou a ideia, salvadora, de que é preciso agir rápido, tão logo apareçam os primeiros sintomas, sem esperar pela confirmação de testes, muitas vezes imprecisos e falhos.

Sonegar essas informações ao grande público virou um assunto estratégico dos homens que planejaram e executaram a Pandemia e de todos os demais que, por uma razão ou outra, acharam conveniente contribuir com essa grande farsa genocida.

A verdade foi sepultada por essa mistura explosiva de dinheiro, política e Saúde Pública impulsionada pelo vírus, mas a concluir pelo que dizem as mídias, até esta primeira quinzena de dezembro de 2020, morreram no Brasil, vítimas da infecção, em torno de 180 mil pessoas.

Ninguém pode ter dúvida de que se essas duas informações, de que há tratamento eficaz desde que realizado nas primeiras horas da infecção, tivessem sido massificadas desde abril, nem 10 por cento dessas mortes teriam ocorrido.

MORTES PODERIAM CAIR 90%



Morreriam - e continuarão a morrer - os desinformados, teimosos, negligentes e preconceituosos, gente que permite que a mal fundamentada tese política se transforme em estupidez.

Só o terror, arma predileta da China e de seus aliados, chega com força a quase 100% da população!

E o terror tem também os seus amigos de estimação: a contra-informação; a censura vinda das Big-Techs ou do STF; os serviços espúrios caça-fake; os pendores genocidas da nossa classe política, especialmente da esquerda contaminando quase todas as instituições; a face mercenária da Medicina e suas entidades de classe.

COQUETEL SATÂNICO

Isso tudo forma um coquetel satânico que nos é servido mais uma vez com a divulgação massiva de uma falsa segunda onda produzida apenas para nos obrigar a tomar vacina de qualidade super-ultra-duvidosa.

Toda e qualquer vacina que possa ser eficaz na imunização que oferece leva pelo menos cinco anos de estudo, pesquisa e desenvolvimento. As várias espécies que nos oferecem agora ficaram prontas em poucos meses e já começam a aparecer os casos bizarros: o Reino Unido receberá em poucos dias alguns milhões de doses da vacina da Pfizer e o próprio governo britânico informa que seus estudos não foram concluídos.

No Brasil, a situação é ainda mais desesperadora: enquanto o governador do estado mais populoso do País ameaça vacinar toda a população com um produto chinês de origem suspeitíssima, o governo federal já pensa em negociar a compra de outras porcarias de outros fabricantes.

Caberia ao Ministério da Saúde lançar campanhas intensivas e feéricas de esclarecimento da população, ajudando-a a vencer a espessa cortina de fumaça que a separa da verdade: sim, a infecção do covid-19 tem cura e o segredo é a rapidez do atendimento.

Só que não: caminhamos ainda na escuridão e com anuência do Ministério da Saúde, que sequer propagou a informação de que os respiradores são contra-indicados no tratamento de uma doença cujos mistérios foram revelados com as autópsias de Bérgamo, na Itália, em abril de 2020.

"Os respiradores são contra-indicados no tratamento de covid-19"



24/11/2020

SMARTMATIC, UMA EMPRESA A SER INVESTIGADA

Por Dirceu Pio

Envolvida até o pescoço na “fraude generalizada” que marcou as eleições americanas de 2020, a empresa “venezuelana” Smartmatic é super ardilosa, para não dizer super criminosa.

Observem primeiro as aspas em venezuelanos. O histórico da empresa é tão obscuro que não dá pra dizer  sequer seu país de origem.

Começa que seus responsáveis legais nunca são da mesma nacionalidade dos países onde ela opera. Motivo ? Diria que é um jeito esperto de aplicar o drible da vaca nas leis nacionais.

PRODUTO NÃO É URNA

Dizem que seu produto principal é urna eletrônica ou serviços digitais. Negativo: seu produto de verdade, que fascina os poderosos de qualquer país, é a possibilidade de transformar juízes, deputados, senadores e chefes de executivo em “comandantes perenes” de uma nação, subjugando a democracia.

Delírio ?

Veja o que aconteceu no recente 2018, quando a Smartmatic, com suas 70 mil urnas eletrônicas, reinou soberana na democracia brasileira.

O presidente Jair Bolsonaro diz – e um presidente sempre sabe mais que todos – que ele venceu as eleições no 1º turno mas teve de sacramentar a vitória no 2º turno.

Ai dele se não tivesse se distanciado bastante de seu oponente, Fernando Haddad, do PT. Margem pequena é o que a urna eletrônica mais gosta.

CRIME QUASE PERFEITO

Na verdade, a fraude do meio digital ou eletrônico é o chamado crime quase perfeito.

Quem aponta a possibilidade é transformado em “disseminador” de fake News ou “fanático, defensor de teorias da conspiração”.

Escondem, minimizam, desprezam o depoimento magistral do professor Pedro Dourado de Resende, titular da cadeira de Ciência da Computação da UNB à Comissão de Justiça e Cidadania do Senado, então presidida pelo senador Lasier Martins (Podemos) e na presença de dois outros senadores, Simone  Tabet (MDB) e João Capiberibe (PSB).

O depoimento aconteceu em Brasília, em setembro de 2018, ou seja, na antevéspera das eleições presidenciais e semanas antes de o STF, em reunião plenária, por unanimidade de seus 11 membros, ter derrubado em definitivo a lei que tornava obrigatória o voto impresso. (veja o melhor trecho do depoimento aqui: https://www.youtube.com/watch?v=lCnrx_2QUmY&t=12s)

CONIVÊNCIA AMPLA

Depois desse depoimento, feito de pura nitroglicerina, esperava-se que a Democracia brasileira se livrasse das urnas eletrônicas para sempre.

Com um discurso claro, objetivo, irrefutável, o professor Pedro Dourado Resende não apenas provou que as urnas eletrônicas podem servir a todo tipo de fraude, como fez denúncias seríssimas contra a Smartmatic e o TSE.

Ele disse, por exemplo, que a Smartmatic recebeu do TSE, sem a menor necessidade, a criptografia do sistema eleitoral brasileiro com tempo e informações para planejar e executar um programa amplo de fraudes; disse também que o TSE “preparou” licitações para permitir que a empresa vencesse a competição para fornecimento de 70 mil urnas eletrônicas ao Brasil.

CERTIFICAÇÃO BIOMÉTRICA É FARSA

Denunciou ainda o que ele chama de farsa -  a certificação biométrica – que leva milhões de eleitores a comparecer com antecedência às seções eleitorais para registrar suas impressões digitais:

-Um esforço inútil porque basta uma linha de programação para levar o software fraudulento a se esconder ao primeiro sinal de auditoria no equipamento.

Ao presenciar o depoimento e se calar, podemos dizer que pelo menos três senadores levaram o Congresso Nacional a se tornar cúmplice da fraude.

Pode-se dizer, do mesmo modo, que atitude idêntica foi tomada pelos 11 ministros do STF ao derrubarem o voto impresso.

E o atual presidente do TSE tem a coragem de dizer que o voto eletrônico não terá volta atrás e que o eleitor deve começar a votar por celular. E Edson Fachin, o patrono da Lava Jato, em discurso que antecedeu as eleições deste ano teceu juras de amor “à segurança do voto eletrônico”.

Essa história não tem bobo não! É só cobra criada picando de morte a Democracia brasileira!

                          Millenium; Dominion; Smartmatic, nomes amaldiçoados pela democracia...

02/11/2020

O ESCÂNDALO DOS ESCÂNDALOS !

Por Dirceu Pio´

“Ó liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome !” – Madame Roland

Quase meio século separa o Caso Whatergate do Caso Hunter Biden.

Se fôssemos medir a octanagem de ambos, veríamos que o segundo é muito mais explosivo, mesmo quando se sabe que Whatergate produziu a renúncia de um presidente americano (Richard Nixon, em agosto de 1974).

Enquanto o primeiro passou para a história como símbolo da força da imprensa e do jornalismo investigativo (e viva os repórteres, Carl Bernstein e Bob Woodward, do Whashington Post) pode-se dizer que o segundo vai passar como símbolo da omissão e do comportamento deletério da mídia, incluídas as chamadas “Big-Techs”.

Este sim é o escândalo dos escândalos!

FIM DOS JORNAIS E DO JORNALISMO

Assistimos, nesses 46 anos, ao lento desaparecimento dos jornais e do jornalismo num cenário terrível em que a própria internet, que nasceu com um espírito libertário, é transformada em monopólios imorais, partidários, que fingem combater o ódio e as fake News nas mídias sociais mas só fazem turvar o ambiente com censura e desinformação.

Os jornalistas sérios, bem intencionados, se quiserem sobreviver terão de se transformar em ourives e hábeis na garimpagem da informação nas redes sociais, que por maior que sejam a censura e a manipulação deixam escapar diariamente muitas pedras preciosas e pepitas de ouro.

Através de mídias alternativas, de circulação e audiência restritas, sabemos a verdade. Mas é a cada dia mais difícil compartilhá-la para fora do nosso círculo de relacionamento.

Para chegar ao destino, a verdade tem de vencer inúmeras barreiras, feitas de contra-informação e “mentiras com cara de verdade” que as mídias convencionais não param de disseminar.
A imensa maioria da sociedade brasileira ainda não sabe absolutamente nada sobre o Caso Hunter Biden, as estrepolias do filho do ex-vice presidente dos EUA e atual oponente de Donald Trump, o democrata Joe Biden.

UMA HISTÓRIA QUE ASSOMBRA

Ex-drogado, sócio de uma das empresas da família Biden(BHR), Hunter, com anuência do pai – e pasmem! - apoio do presidente Barack Obama virou consultor (?) na milionária Burisma, empresa de energia da Ucrânia (gás).

Sob o mando de Trump, o FBI desenvolve hoje um trabalho concentrado para passar a limpo toda história, inclusive o ainda nebuloso apoio financeiro da China à BRH.

Não se sabe se por efeito de drogas, Hunter deixou dois ou três de seus lap-tops para consertar numa pequena oficina de Washington e não apareceu mais para retirá-los.

O dono da oficina notou que os aparelhos continham material explosivo e os entregou ao FBI, fazendo antes uma cópia de tudo.

Como o FBI sentou em cima dos aparelhos e não agiu, ele entregou suas cópias a um jornalista do New York Post, com acesso a Trump.

UM JORNAL DESTEMIDO

O jornal publicou todo o material, feito de pura nitroglicerina. Esperava-se a renúncia de Biden ou no mínimo a entrada no caso de todas as demais mídias.

Mas qual nada! TVs (exceto a Fox e alguns canais alternativos), jornais, sites informativos (exceção das mídias sustentadas por jornalistas independentes) continuaram a ignorar o caso com apoio de pesquisas fraudulentas que insistem na vitória de Biden.

Fora isso, as BIG Techs, como twitter e facebook, começaram a censurar descaradamente todo texto ou imagem que se referisse ao Caso Hunter e isto em todos os países onde operam.

Comigo mesmo aconteceu algo bastante curioso: depois de ter publicado um pequeno texto sobre o Obamagate (outro escândalo abafado pelas mesmas mídias), o facebook me impôs um bloqueio de 30 dias.

Cumpria metade da pena quando o bloqueio foi suspenso ! Entendi imediatamente o que de fato aconteceu: o Senado americano havia convocado os CEOs das big-techs para explicar a censura ao material do Caso Hunter.

PURA NITROGLICERINA

Pelo material encontrado nos lap-tops de Hunter, foram descobertas operações de deixar assombrado o eleitor americano: uma imensa farra de dólares, repassados de pai para filho e de pai para Obama, via Burisma; extravagâncias de Hunter no período em que se meteu em negócios com a China; e o mais grave, a China colecionava imagens de Hunter em práticas de pedofilia e sevícias de menores, ou seja, algo apropriado pra chantagear o pai caso fosse eleito presidente.

Para azar da família Biden, entra em cena agora, na reta de chegada das eleições americanas, um dos parceiros de negócio de Hunter, Tony Bobulinski, que, em entrevista a Tucker Carlson, da Fox News, confirmou tudo o que aparece nos laptops.

                                 Biden e Hunter, com a vida bastante enrolada a partir de agora


26/10/2020

TENTÁCULOS CHINESES 2

Por Dirceu Pio

“O preço da liberdade é a eterna vigilância”, Thomas Jefferson


Sejamos realistas: desde que a China aprendeu a ganhar dinheiro com o capitalismo, tornou-se uma ameaça ao Planeta !

Sua marca é a obscuridade! Neste instante, através de seu representante comercial no Brasil, João  Dória, governador do Estado mais rico e populoso do País,  tenta nos vender milhões de doses de vacina “contra” o vírus que ela mesma produziu e distribuiu pelo mundo.

Já testou a vacina em sua população ? Não se sabe. Ainda que ela dissesse que sim, jamais saberíamos se usou a mesma composição e dosagem usada no Brasil.

Sei não se um dia não teremos de agradecer ao Vírus de Wuhan por ter interrompido a escalada da China no Brasil !

Se não fosse a grande farsa pandêmica, que colocou os EUA contra a OMS e contra a China, coisas terríveis teriam nos acontecido, sob as bênçãos do vice general Mourão!

A China já teria entrado com os dois coturnos em nossa ainda incipiente energia nuclear (imagine o que poderia nos acontecer no futuro com esse setor dominado pelo Partido Comunista Chinês?) e acelerado sua participação em obras de infra-estrutura e em mineração.

Por sorte, o governo Jair Bolsonaro resolveu seguir a orientação norte-americana e colocou bloqueios para atrapalhar os investimentos chineses.

Graças ao que é chamado de “trava técnica” definida pelo edital de construção de Angra 3, já se ouve dizer que a China deve desistir da obra, onde prometia investir 17,5 bilhões de reais.

A mesma coisa deve acontecer com o fundo de investimento para obras de infra-estrutura (telefonia, energia, saneamento) em que a China se dispunha a inverter mais 15 bilhões.


Para irritação dos chineses, as reuniões do conselho gestor do fundo são proteladas por iniciativa do governo brasileiro que parece ter perdido o interesse pelo capital chinês.

CLÍMAX VEM AÍ

A turbulência nas relações com a China deve eclodir no final do primeiro semestre de 2021, quando  acontecerá o leilão para definir quem vai construir as linhas de transmissão da telefonia 5G.

A chinesa Huawei se acha no direito de participar em condições de igualdade com todos os demais concorrentes.

Bolsonaro já avisou que o edital levará em conta a soberania, segurança de dados e a política externa brasileira, razões para deixar os chineses preocupados, tanto que já fizeram ameaças veladas de retaliação.

Por enquanto, a mais preocupada com o assunto é a ministra do agronegócio, Tereza Cristina, que viu as compras da China ultrapassar os 32 bilhões de dólares só nos quatro meses iniciais do ano pandêmico.

Pelo sim pelo não, há informações de que outros países, entre os quais os EUA e a Austrália, poderiam vir a substituir a China no agronegócio brasileiro, o que remete para a importância da vitória de Trump dia 03 de novembro.

ÉTICA? QUE BICHO É ESSE?



Outra característica do comportamento chinês em sua expansão pelo mundo é a completa despreocupação com a Ética.

Demonstra inclusive sua preferência por investir em países dominados pelo narcotráfico (Venezuela) ou corrupção (Argentina e Brasil no longo período de domínio da esquerda).

Somente em 2015 (governo Dilma Rousseff), segundo levantamento do Rhodium Group1, as operações de compras feitas por empresas chinesas ultrapassaram US$ 90 bilhões, o nível mais alto da história. Ainda em 2015, 144 intenções de compras e aquisições  foram anunciadas, somando US$ 88 bilhões.

Em agosto de 2019, o Conselho Empresarial Brasil-China lançou a publicação “Investimentos Chineses no Brasil 2018” e nele já se observa um forte encolhimento:  os investimentos chineses no Brasil somaram US$ 8,8 bilhões em 2017 e apenas US$ 3 bilhões em 2018. Uma queda de 66%.

Fazia sucesso a campanha de Bolsonaro, que dizia coisas indigestas para o capital chinês: prometia  romper com as políticas econômicas implementadas pelas administrações anteriores e uma postura cautelosa dos investidores externos.

“Os chineses podem comprar no Brasil, só não podem comprar o Brasil”, repetia o candidato que continuava a liderar as pesquisas, sobrevivendo ao atentado de Juiz de Fora.

LIBERDADE NA ARGENTINA

Nada mais natural, portanto, que a China enxergue o governo Bolsonaro como uma pedra em seu caminho, pedra que deixou de existir, por exemplo, na Argentina, desde que a bolivariana Cristina Kurchner retomou o poder pelas mãos de seu preposto, Alberto Fernández.

Já se pode dizer neste momento que, em relação à China, a Argentina vive os problemas que o Brasil estaria enfrentando se Bolsonaro não tivesse sido eleito.

Todos os quase dez mil proprietários chineses de estabelecimentos comerciais (mercearias, bazares, supermercados) que se espalham por todo o território argentino pagam taxas de segurança à Máfia Chinesa.

A Máfia Chinesa tem agido também no Brasil, mas a PF está atenta; para escapar da prisão, chefões  tiveram de deixar o país e a Justiça Brasileira já pediu a extradição de dois deles.

Na Argentina, não ! Polícia e governo fingem que ela não existe.

BASE NA PATAGÔNIA

Em fevereiro de 2015, o poderoso Xi Jinping viaja à Argentina e, ao lado de Yang Wanning (atual embaixador da China no Brasil), visita a presidente Cristina Kurchner, para assinarem o acordo “bilateral e secreto”, que permitiu à China instalar na Patagônia, ou seja, nas barbas do Polo Sul, uma base “científico-militar” erguida e colocada para funcionar em poucos meses.

Majestosa nos confins do continente, a base continua lá, ameaçadora, enquanto as empresas do país que a opera aprofundam o domínio em setores estratégicos, como energia, mineral, petróleo, agronegócio, etc...

GRANDES MARCAS NO BRASIL


Conheçam as grandes marcas chinesas que já operavam  no Brasil antes da posse de Bolsonaro:

O    BYD: essa pode não ser uma marca muito conhecida no Brasil, mas é a maior produtora de baterias e veículos elétricos do mundo. Possui fábrica em Campinas e, em 2018, assinou um acordo para a construção de um sistema de monotrilho em Salvador (capital de estado petista).

O    Chery: a primeira fábrica dessa montadora de automóveis fora da China foi inaugurada no Brasil, em 2014. Seus veículos se destacam aqui por seu preço extremamente competitivo.

O    PetroChina Company: nada menos que a maior petrolífera da China e maior do mundo em valor de mercado, a PetroChina já comanda milhares de postos de combustível no Brasil. Em 2018, adquiriu 30% de participação na TT Work, grupo brasileiro de distribuição de produtos petrolíferos

O    Lenovo: é uma das empresas que mais vendem computadores no Brasil e no mundo. O complexo industrial da empresa no país fica em Itu, no interior do estado de São Paulo (boatos insistentes dizem que a Renovo comprou a Positivo, de Curitiba, grande fornecedor de urnas eletrônicas ao TSE).

O    Midea: uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos (em especial condicionadores de ar) do mundo, a Midea está presente no Brasil e, recentemente, lançou um site próprio no país, começando a vender diretamente para o consumidor final

O    State Grid: a gigante chinesa do setor de energia elétrica tem investido bilhões em vários projetos no Brasil, principalmente em construção e reforço de linhas de transmissão.

                                  Tadeu Mancini - Metamorfose na política

18/10/2020

UM SONHO DE CANDIDATA

Por Dirceu Pio

Ela é o que se pode chamar de policial exemplar: ainda em 1988, ficou em primeiro lugar no curso de Formação de Soldados da PMESP e, em 1990, ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde formou-se Bacharel em Administração de Polícia Ostensiva.

Na Polícia Militar, recebeu prêmios e medalhas e destacou-se como instrutora das matérias "Polícia Comunitária", "Direitos Humanos", "Marketing", "Gestão pela Qualidade" e "Relacionamento com a Imprensa".

Falamos, é claro, da vereadora e atual candidata do PSL à prefeitura de Piracicaba (SP), coronel Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, 50 anos, casada, com chances reais de vencer a eleição.

Ela sabe que administrar Piracicaba é um grande desafio: não poderia haver na política do município, hoje com 408 mil habitantes, orçamento próximo de 2 bilhões de reais, ninguém mais preparado que ela, o que demonstra nesta entrevista em que exploramos a visão da candidata em tempos de Pandemia:

Pergunta - O que a Prefeitura pode fazer para prevenir a população contra o vírus e garantir o tratamento precoce a todas as pessoas que forem infectadas ?

Resposta - Eu e minha família tomamos ivermectina logo no começo do surto e até agora ninguém foi contagiado. Precisa ser feito um protocolo preventivo à doença, como foi feito em Porto Feliz e cidades do estado de Santa Catarina, tendo em mente reforço metabólico com vitaminas e o agente ivermectina. E iniciar o tratamento já nos primeiros dias de sintomas para evitar o agravamento do caso e internação, testagem de todo círculo de contato do paciente para impedir que o vírus se espalhe. Além disso, precisa sim ter um bom protocolo de tratamento: o paciente deve sair do primeiro atendimento já com os medicamentos, visto que há verba. Federal inclusive.



P - Como se comportaram durante a Pandemia as autoridades de Piracicaba?

R - Vi muito populismo, pouco plano real de ação; vi erros e mais erros, e a grande maioria apática como servos do senhor de engenho aceitando dezenas de ordens absurdas. Investiram pouco na cidade e quase destruíram a economia; comércios falindo ou fechando, pessoas perdendo seus empregos, e o assistencialismo com cesta básica para todo lado correndo solto. Com redução de horário de funcionamento, tudo foi reduzido para não "aglomerar". E só aumentou aglomeração. No Lar dos Velhinhos entidade assistencial, por exemplo, um grupo mais que vulnerável, não houve barreiras sanitárias efetivas. A Prefeitura deveria agir na prevenção. Prevenir é agir rapidamente em locais mais susceptíveis à doença.

P - Como a senhora viu o comportamento do presidente Bolsonaro na Pandemia e de seu governo?

R - Eu gosto do posicionamento contrário ao fechamento do comércio com o objetivo de proteger a economia e o emprego! Só acho que injetou excessivamente dinheiro nos municípios para que eles, descontroladamente, investissem. Isso fomentou e incentivou mais ainda, que os municípios sob o manto do pânico, agissem sem licitação de forma bem menos, digamos, “republicana”. Há a doença, não se nega. Mas há muito interesse em gerar o medo absoluto. Ficar em casa vai gerar um problema econômico monstro. Sentiremos isso em 2021.

P - A senhora é contra ou a favor do lockdown ?

R - Totalmente contra. Estes decretos estaduais e municipais não possuem qualquer valor. Decretos disciplinam a lei. A lei federal de calamidade pública em nenhum momento falou em lockdown. Falou em quarentena e específica em algum setor ou categoria. Interesses obscuros fizeram com que o medo suplantasse a razão na informação ao povo. E a opressão com medidas de polícia, ameaças, não constroem consciência. Pena. Se perdeu uma oportunidade em demonstrar que o Estado está com o povo e não contra ele.

P - A senhora é contra ou a favor do fechamento das escolas ?

R - Ponto bastante controverso. Ainda não há clareza sobre o grau de contágio das crianças, embora haja informação de que é bem pequeno, quase insignificante. Creio que um programa de acompanhamento digital e dicas de ensino lúdico poderia ser solução paliativa. Melhor manter fechado neste caso. Em os outros locais - bares, festas pessoais, ônibus, varejões, feiras, shoppings, e todos estabelecimentos comerciais - creio que com responsabilidade e acuidade tudo possa abrir.

08/10/2020

"Três brasileiros perdidos dentro do mega furacão Andrews"

       "O relato que vocês vão ler a seguir é verdadeiro...foi publicado em meu blog há cinco anos e nela conto, em detalhes, a forte experiência que eu e mais dois amigos vivemos em Miami (EUA) em agosto de 1992 com a passagem do Furacão Andrews, um dos mais devastadores que já atingiram a Flórida...Sempre que chega esta época do ano, me pedem para republicá-lo e eu o faço na expectativa de que tenha alguma utilidade para quem, como nós, se vir na circunstância de ter de enfrentar essa força da natureza...não, não foi uma experiência para cardíacos !"

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        Final de agosto de 1992... No aeroporto de Miami, duas horas antes de tomarmos o avião de volta ao Brasil, uma garota já ostentava a camiseta com a frase: “Eu sobrevivi ao Andrews”.
        Nos identificamos imediatamente com ela. Eu e meus dois companheiros de viagem – Sérgio Munhoz e Felipe Batzli – tínhamos enfrentado também, oito dias antes, a fúria de um dos mais devastadores furacões que atingiram os EUA, o Andrews.
        O Mattheus, que devastou o Haiti no início de outubro de 2016 na categoria quatro, matando mais de 1.000 pessoas, chegou à Flórida na categoria três e perdeu mais intensidade ao seguir para a Carolina do Norte, onde virou ciclone tropical.
        O Andrews entrou na Flórida já na categoria máxima (nível cinco) com ventos que alcançaram 278 quilômetros por hora. Foi coisa do demônio!
        Nós três éramos funcionários da Agência Estado (empresa do grupo do jornal O Estado de São Paulo) e tínhamos viajado de Miami para Fort Myers, ainda na Flórida, para participar de um congresso da Knight Rider, nossa parceira americana. Chegamos para o congresso num domingo e voltamos para Miami na quarta-feira; eu tinha ainda o compromisso de conhecer o sistema de fotografia do Miami Herald, já totalmente informatizado.
        Foi apenas no sábado, tarde da noite, que ouvimos falar pela primeira vez que um furacão vinha na direção de Miami. Sérgio Munhoz perguntou a uma das balconistas de uma perfumaria se a  loja abriria no domingo e ela respondeu assim:
        - Acho que a loja vai ficar fechada por vários dias, porque um furacão está a caminho de Miami e deve chegar na segunda-feira de manhãzinha!
        Saímos dali com a pulga atrás da orelha, mas ainda relativamente tranquilos: nosso voo de volta ao Brasil estava marcado para domingo às 19horas.

SUSTO, AO ACORDAR

        Acordamos no domingo em sobressalto: Munhoz me chamou ao telefone para avisar que todos os canais de TV haviam abandonado a programação normal para transmitir informes e notícias sobre o furacão.
        Embaixo da tela, na horizontal, exibiam uma tarja fixa, com a rota do Andrews, velocidade e pressão atmosférica; os números eram atualizados em tempo real.
        Um homem uniformizado pregava cartazetes na porta do elevador com o seguinte comunicado: “Senhores hóspedes, informamos que o hotel tem de ser evacuado; quem não tiver como encontrar um abrigo seguro, dirija-se a um destes endereços, onde funcionam abrigos antifuracânicos...”
        Como jornalista, nunca havia testemunhado a um bombardeio de informações tão intenso quanto aquele.
        Munhoz voltou para o quarto para telefonar – o celular só iria aparecer no Brasil dali a dois anos. Ligou para a companhia aérea  na presunção de que nosso voo pudesse ter sido antecipado; em menos de dez minutos retornou com a notícia, irrecorrível:
        - Não foi antecipado, foi cancelado! O aeroporto de Miami já está fechado para pouso e decolagem!
        Foi nesse clima de tensão que tomamos o café da manhã. Discutíamos uma alternativa: seguir para Orlando? Procurar um hotel mais seguro em Miami? Prevaleceu a ideia irresponsável do repórter: “Vamos ficar aqui mesmo e enfrentar?”, propus e os dois companheiros aceitaram, talvez por terem encarnado, sem ser jornalistas, a minha curiosidade.
        Num passo seguinte, procuramos o gerente do hotel para perguntar se poderíamos continuar hospedados com a intenção de desocupar dois dos quartos e ficar com apenas um, o meu. Ele consentiu desde que assinássemos um papel isentando o hotel de toda a responsabilidade pelo que viesse a nos acontecer.
        A decisão não foi casual. Interpretando as informações que a TV havia transmitido, sabíamos que meu quarto, amplo, com várias camas, era o único voltado para a lateral do “corredor” por onde passaria o furacão. Os outros dois quartos, ocupados por Munhoz e Batzli, tinham janelas voltadas para o mar. E o Andrews, a TV informava, entraria pelo mar. Meu apartamento, portanto, era o mais seguro ou o menos perigoso.

ESCOLHA SALVADORA

        Liguei para a Rádio Eldorado (do mesmo grupo da Agência Estado e do jornal O Estado de São Paulo), me oferecendo como “repórter furacânico”. Fui aceito imediatamente e com entusiasmo. Ademar Altieri havia realizado uma revolução no jornalismo da emissora, então dirigida por João Lara Mesquita.
        No domingo que antecedeu a passagem do furacão, fui chamado várias vezes pela  Eldorado, entrando sempre ao vivo na programação. Depois da passagem do Andrews, o “repórter furacânico” teve aposentadoria compulsória: nem as comunicações de Miami suportaram a força do “presente de grego” enviado pelo Caribe.
        Não conseguíamos mais falar com o Brasil.
        Antes da chegada do monstro, na condição de repórter, portanto, saí às ruas acompanhado pelos dois companheiros de aventura.
        Caminhamos a pé pelo comércio, vimos as providências antifuracânicas em lojas e shoppings: mercadorias eram suspensas (a previsão, enfim não confirmada, era de que o Andrews levantaria ondas de mais de 16 metros); portas eram reforçadas com vigas e tábuas espessas de madeira; paredes de alvenaria eram erguidas às pressas em pontos estratégicos. Poucas lojas vendiam à minguada freguesia que insistia na compra de artigos bem específicos (Felipe Batzli comprou uma bela câmera Nikon e registrou com ela tudo o que vimos).

VESTIA A CAMISA DO MEU TIME

        Procurei o chefe da polícia que nos atendeu cortesmente e nos mostrou, por minha insistência, a camisa do Corinthians que usava por baixo do uniforme. "Eu jogo no Corinthians daqui" ele disse em bom português. Depois, informou: "Temos nada menos de 900 viaturas preparadas para entrar em cena tão logo o furacão termine de passar. Vamos coibir saques e roubos de mercadorias!”
        Almoçamos na região central, e à tarde fomos procurar, por mera curiosidade, os tais abrigos antifuracânicos: eram prédios escolares afastados da orla marítima e em áreas distantes do corredor por onde, já sabiam, o Andrews passaria. Dentro de um deles, o clima já era pesado: o abrigo acabara de receber algumas  dezenas de doentes de um hospital que teve de ser evacuado por estar localizado na rota do furacão. Havia pessoas com extensas cirurgias abertas e outras gemendo de dor ou desconforto, não sei. 

        Na volta ao hotel, Miami já lembrava uma cidade nervosa como se tivesse sido  informada de que seria invadida pelas tropas inimigas. Carros passavam a toda velocidade em todas as direções, as poucas pessoas vistas nas calçadas tinham pressa, algumas corriam; quanto mais nos aproximávamos da região central, mais surgiam evidências do esvaziamento de Miami: a área central, onde se concentra grande parte do comércio, estava localizada na zona mais crítica, por onde passaria o olho do furacão. Nas ruas do  comércio, por volta das 18 horas, já não havia nem gente, nem carros em circulação.
        Também no hotel eram muitas as providências antifuracânicas: homens uniformizados montavam uma barreira com sacos de areia na rampa de acesso à garagem subterrânea enquanto outros pregavam tábuas em portas do andar térreo; pequenos furgões eram lotados por pequenas caixas de papelão, cujo conteúdo não nos foi possível desvendar.

GRUPO SOLIDÁRIO

        Tive um primeiro contato com um grupo de cerca de 20 pessoas, funcionários da Transbrasil, adultos, jovens, moças e rapazes, que decidiram também ficar no hotel e encarar a fúria do vento. Foram nossos parceiros de medo e sobressaltos.
        Passavam das 19 horas, quando resolvi sair para fumar um cigarro; na esquina mais próxima, um ônibus desembarcou turistas que chegavam de Orlando; alguns se atracaram ao telefone público na tentativa de falar com parentes e amigos na cidade, já estranhando o fato de não terem sido recebidos no desembarque conforme o combinado; falavam português. Eram brasileiros.

        Minha suspeita se confirmou: não haviam recebido nenhuma informação sobre o Andrews e os parentes ou amigos que procuravam por telefone certamente já haviam fugido de Miami. Aproximei-me e contei tudo o que sabia; reagiram com espanto e uma senhora idosa chorou. Iriam procurar hotéis fora da rota do furacão.
        Dei alguns passos na direção do hotel e encontro a mesma "mulherzinha" que já havia enxergado pelas ruas do comércio; deveria ter uns 50 anos, era magra e elegante. Segurava nas mãos os sapatos de salto e trajava um vestido preto Channel.
        Comuniquei-me com ela com dificuldades: não falava espanhol e menos ainda português; meu inglês é muito fraco, mas ainda assim descobri que ela estava confusa, desorientada. Supus que tivesse sofrido um acidente que lhe provocou amnésia. Não se lembrava do próprio nome e nem de seu endereço. Tinha um pequeno ferimento na testa, já cicatrizado.
        Convenci-a a abrigar-se no hotel. Na porta de entrada, a introduzi e continuei do lado da fora, para fumar outro cigarro.
        Ao entrar no hotel dali a uns 15 minutos vejo que ela já estava enturmada com os companheiros da noite. Quando estão sob forte ameaça, a solidariedade aflora com mais força entre as pessoas.
        Estávamos sentados no salão onde era servido o café da manhã, mas os serviços foram suspensos já no começo da tarde.  Repartíamos lanches, bolachas, bombons, biscoitos.

PRIMEIROS SINAIS DA “FERA”

        Passavam das 22 horas quando Munhoz e Batzli resolvem subir para o quarto, no sexto andar. Eu ainda fiquei ali no bate-papo até quase meia-noite, quando resolvi subir também, curioso para saber se já havia algum sinal da “fera”.
        Passamos o dia inteiro atentos ao céu  para ver se enxergávamos um sinal, podia ser um sinal qualquer, uma nuvem mais escura, uma brusca alteração na velocidade do vento, mas qual o quê ! Miami permaneceu o dia todo e parte da noite com céu de brigadeiro e mormaço típico de verão. E de repente chega aquele monstro poderoso capaz de romper tudo o que surgisse em sua frente, vai entender...
        Os janelões do quarto estavam tapados com cortinas e os dois amigos haviam grudado pedacinhos de fita crepe em cada pequeno vidro:
        - É pra não estilhaçar, explicou Munhoz.
        Passava da meia-noite  quando vimos, pela janelinha do banheiro, os primeiros ventos furacânicos a agitar árvores e arbustos.
        A esposa de Munhoz tinha ouvido meus relatos pela Eldorado e ligou apreensiva.  Ele demonstrou coragem:
        - O furacão já chegou, mas é um ventinho bem sem-vergonha, coisa muito pior do que isto nós já enfrentamos aí no Brasil...

PRIMEIRO GRANDE SUSTO

        Passavam das duas horas quando resolvo descer de novo para sentir o clima lá embaixo, no térreo. O grupo continuava no salão do café da manhã, mas as notícias que um rapaz captava pelo rádio aumentavam muito a tensão! Já não se ouviam mais risadas... A animação fora vencida pelo cansaço e pelo medo...
        Pouco depois das três horas, o Andrews pregou um grande susto em todos ali: lá nos fundos do térreo, o vento arrancou as portas de aço de uma pequena loja, aberta para uma rua lateral e separada do saguão do hotel por treliças metálicas perfuradas. Ouviu-se um grande estrondo seguido do típico barulho de rajada de vento forte; assustado, o grupo apressou-se em subir para o mezanino e eu, movido novamente pela curiosidade irresponsável de repórter, caminhei até lá, seguido por dois funcionários do hotel, que pareceram ter brotado do nada. Quis conferir de perto o que havia acontecido.
        Só mesmo um furacão do porte do Andrews para proporcionar espetáculo tão incrível: o vento penetrava na pequena loja, rebatia de chapa numa parede e voltava para a rua, sem entrar no saguão do hotel. Ouvíamos apenas o ronco parecido com o de um mega ventilador... A imagem daquilo lembrava uma cena de filme de ficção em que o super-man assopra com força uma parede com a intenção de derrubá-la.
        Voltei a me encontrar com o grupo alojado nos sofás do mezanino e contei-lhes o que tinha visto; ficaram horrorizados, e um rapaz rezou baixinho.
        Antes das quatro resolvi subir novamente para o quarto; viveria então o clímax da aventura. Pra começar, os elevadores estavam paralisados e as escadarias não tinham luz. Movi-me na escuridão com ajuda de um isqueiro; identificava os andares pela contagem silenciosa da memória.

MEDO PELA PRIMEIRA VEZ

        Teimei, teimei e cheguei ao sexto. Tive medo de ter errado na contagem mas enfrentei o corredor mal iluminado, profundo, longo, perigoso. Nosso quarto era o último, distante dali uns 150 metros, talvez mais. A dificuldade estava no fato de o lado esquerdo ser formado por apartamentos com janelas voltadas para o mar.
        Inventei na hora uma tática de travessia do corredor: caminhava rápido até cada uma das portas, e nelas, pulava.  A cautela era justificável: a cada instante, o vento estourava uma vidraça das janelas voltadas para o mar e entrava nos apartamentos estourando tudo, armários, camas, espelhos... E eu não queria ser nocauteado por um guarda-roupa nas costas.
        Ecos de destruição dos apartamentos arrombados reverberavam pelo corredor... Por sorte, todas as portas que abriam para a parte interna do edifício suportaram bem a força do “monstro”, nenhuma delas foi violada naquele andar.
        As lâmpadas do teto eram sugadas para cima e ficavam bailando sobre o buraco, como nos filmes de terror...
        De pulo em pulo, cheguei ao nosso quarto para presenciar a cena inversa da que tinha visto há duas ou três horas atrás: meus dois heróis  tinham sido também vencidos pelo medo, quase pânico! Estavam deitados juntos e abraçados na cama de casal, cobertos até a cabeça com lençol, colcha e edredons:
        - Acho que vamos morrer ! Disse Munhoz, descobrindo a cabeça, com voz trêmula e quase apagada... Seu rosto estava branco como um esparadrapo !
        Foi a minha vez de simular coragem:
        - Que morrer que nada, pô! Eu vou é ver o “perigoso” ali da janela do banheiro! Vamos também, vamos!
        Só eu fui, mas os dois continuaram deitados, já com a cabeça descoberta... Minha presença os reanimou!

VISÃO DE TERROR

        Posso dizer que vi o Andrews passar em todo o seu “esplendor” pela pequena vidraça do banheiro! Creio que eram mais de quatro horas quando ele começava a passar com força total!
        Até hoje, passados mais de 20 anos, lembro-me detalhe a detalhe do avistado:
        -  De cinco em cinco minutos, os vidros grossos da janelinha estufavam para dentro, presumo  que devido ao aumento da pressão causado pela passagem de mais um dos pequenos  tornados que acompanham o furacão. Eu me afastava, dava um tempo e voltava a encostar o nariz no vidro.
        - No topo de um edifício, a haste de uma grua girava sem parar imitando a pá de um ventilador.
        - Lá embaixo, no pedaço de avenida que conseguíamos avistar dali, um semáforo dependurado num curto cabo de aço girava como pião desenhando um círculo luminoso no ar; o aço resistiu quanto pôde até que se rompeu. O semáforo caiu no chão e foi empurrado pelo vento na direção do hotel lembrando um míssil iluminado por faíscas intensas até bater contra a parede de um edifício; parou ali um minuto e logo tomou a direção do comércio com sua trajetória outra vez faiscante.
        - As palmeiras imperiais da avenida em frente ao hotel comiam o pão que o diabo amassou: as folhas da copa altaneira ficaram o tempo inteiro ejetadas para cima dando a impressão que a planta desejava voar; de vez em quando, uma delas tombava, quebrada no caule, a um  metro do solo. Tinham mais de 60 anos, descobri depois...
        - Na rua de comércio que avistávamos dali acontecia um interminável desfile de toldos, pequenos, médios, grandes, arrancados da frente de centenas de lojas...

UM ESPETÁCULO ATRÁS DO OUTRO

        Passavam das seis horas da manhã quando o vento parou de soprar. Parou de repente, sem dar nenhum aviso prévio...
        Em menos de 15 minutos após a calmaria, começamos a ouvir as sirenes das prometidas 900 viaturas... A sensação era de estarmos agora numa extensa pastagem atacada por bilhões de cigarras...
        As ruas da cidade deveriam estar enriquecidas por montanhas de mercadorias valiosas, mas o roubo foi insignificante, segundo as emissoras de rádio que começavam a operar.
        Não se confirmou também o boato de que uma usina de energia nuclear havia sido afetada...
        A polícia informou a administração do hotel que a circulação de pessoas a pé pelas ruas da cidade só seria permitida após o meio-dia. E o hotel exigia também a saída de todos os hóspedes, desta vez sem tolerância.
        Suportamos mais algumas horas de jejum no quarto e ao descermos, quase uma hora da tarde, já não encontramos nenhum dos nossos parceiros de aventura, nem mesmo a “mulherzinha” que possivelmente salvei da sanha assassina do Andrews. Viverei até o fim dos meus dias com esse enigma por resolver: quem era ela? De que nacionalidade? O que lhe aconteceu por ser encontrada assim perdida e desmemoriada?

CIDADE DESTROÇADA

        Havíamos alugado um carro pra voltar de Fort Myers e o deixamos no estacionamento a céu aberto do hotel. Do lado dele,  vimos o primeiro grande sinal da força dos ventos: ali estava, semi enterrada no chão duro, uma peça de aço maciço; olhamos para cima e para os lados e não demorou para concluirmos  que veio voando do céu; deveria pesar uns 30 quilos ou mais.
        Saímos, a quatro quadras dali, encontramos uma lanchonete aberta e em funcionamento; comemos dois lanches cada um e tomamos várias xícaras de café com leite. Pronto, estávamos preparados para fazer o tour pela cidade destroçada!
        Rodamos, de carro, o dia inteiro; improvisávamos os caminhos pelas facilidades de trânsito. Havia inúmeras ruas interditadas por árvores caídas, montes de um lixo estranho: móveis aos pedaços misturados com colchões, geladeiras, televisores, roupas de todas cores – tudo arremessado do alto dos edifícios pela força do vento, imaginávamos.
        Pelos bairros mais próximos, o cenário ainda era pior: vimos dezenas de casas pré-fabricadas destruídas, pequenos prédios sem um ou dois andares, teto de lojas do comércio esmagando milhares de móveis e eletrodomésticos, etc etc etc...
        Passei um bom tempo, depois de tudo, tentando escolher um só exemplo que representasse a força e a fúria do Andrews. Concluí que isto é impossível: são centenas de exemplos, cada qual mais impressionante que o outro. Relaciono aqui alguns dos “avistados” e deixo que o leitor escolha à vontade o exemplo que considerar mais adequado:
        - A carreta estacionada num terreno ao lado do prédio do jornal Miami Herald, lotada de bobinas de papel, foi arrastada dali com carga e atirada numa vala a 500 metros do local.
        - Várias palmeiras imperiais da avenida em frente ao nosso hotel foram quebradas à altura de um metro do solo e arrastadas não se sabe para onde. Tinham no ponto quebrado mais de um metro de diâmetro.
        - Uma lancha de mais ou menos 32 pés estava estacionada no asfalto da avenida de acesso à ilha de Key Biscaine. Ela abriu caminho no bosque existente à direita da avenida por cerca de 500 metros de extensão, depois de fazer uma navegação de pelo menos cinco milhas em altíssima velocidade...
        - O teto de uma imensa loja de móveis na região atacadista de Miami desabou esmagando milhares de armários e sofás... A loja deveria ter a dimensão de duas quadras ou mais!

PRECAUÇÕES

        Vejo na internet um interesse grande por dicas e sugestões para sobrevivência em situações que enfrentamos em Miami. Passo, portanto, as sugestões de quem sobreviveu a um furacão de respeito:
        - Evite hotéis ou hospedagens próximos à orla marítima. Estes são geralmente os mais perigosos.
        - Evite hospedar-se em casas pré-fabricadas.
        - Aproveite bem todas as informações que devem transmitir a internet e mesmo a televisão. Localize-se no ambiente: escolha quartos seguros (nunca aqueles com janelas voltadas para o mar) e saiba de onde virão os ventos e em que direção devem soprar.
        - Tenha sempre algumas poucas provisões em casa, no quarto. Tenha água potável disponível.
        - Não minimize a força dos ventos furacânicos, proteja-se, não viaje de carro sem antes se informar se pode ou não ser alcançado na estrada ou no destino por ventos fora do padrão.
        - Saiba que um furacão atinge  uma faixa de 15 a 20 quilômetros de largura; são formados geralmente no mar do Caribe e sobem em direção à Flórida e dali seguem para outros estados americanos.
        - A capacidade destrutiva de um furacão é determinada pela velocidade dos ventos e por isso eles são classificados em diferentes níveis, de um a cinco. Pode haver mudanças nessa classificação durante o percurso que realiza, do Caribe aos EUA.