1º) Deixar em aberto, sem nenhum desmentido ou contraposição, a história do abastecimento da água em São Paulo, apontado por Dilma como o " jeito tucano de governar".
2º) As declarações de Armínio Fraga de que fará,
uma vez investido no cargo de Ministro da Fazenda de Aécio, ajustes nos três
bancos estatais - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES - que podem
levá-los quase ao aniquilamento.
A denúncia de que o governo tucano
paulista negligenciou o problema de água, não fazendo os investimentos que
precisavam ser feitos em reservas adicionais ao sistema Cantareira, foi
levantada primeiro por Paulo Skaf, adversário peemedebista do tucano Geraldo
Alckmin, e reapareceu agora em escala federal na campanha de Dilma. Alckmin
estava tão bem posicionado nas pesquisas que se deu ao luxo de virar as costas
para tudo o que Skaf disse ou deixou de dizer. Se fizer o mesmo nessa escala
nacional, Aécio pode perder a eleição.
Armínio Fraga, por sua vez, mirou exclusivamente nos mercados ao falar o que falou sobre os bancos estatais; esqueceu-se de que nem tudo o que agrada os mercados agrada também os eleitores. Os mercados detestam subsídios e os eleitores sabem que eles, os subsídios, são extremamente necessários num período de juros colocados na estratosfera. São necessários para irrigar a micro e pequena empresa de créditos, para financiar a casa própria, para alavancar o consumo e driblar certas ondas recessivas, aliás, como o PT fez muito bem no período Lula.
São, enfim, dois pontos a merecer rápida e grande reflexão por parte de Aécio se é que ele entrou nessa balada para vencer.
Armínio Fraga, por sua vez, mirou exclusivamente nos mercados ao falar o que falou sobre os bancos estatais; esqueceu-se de que nem tudo o que agrada os mercados agrada também os eleitores. Os mercados detestam subsídios e os eleitores sabem que eles, os subsídios, são extremamente necessários num período de juros colocados na estratosfera. São necessários para irrigar a micro e pequena empresa de créditos, para financiar a casa própria, para alavancar o consumo e driblar certas ondas recessivas, aliás, como o PT fez muito bem no período Lula.
São, enfim, dois pontos a merecer rápida e grande reflexão por parte de Aécio se é que ele entrou nessa balada para vencer.
(Imagem de Aécio)
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