A lição
de casa que lhe passaram os marqueteiros desta vez não funcionou. O país
acordou com denúncias bombásticas da revista Veja- o material era tão forte que a revista antecipou em um
dia sua circulação, justamente para poder influenciar o pleito de
domingo- de que Lula e Dilma conheciam par-e-passo o sistema de corrupção
na Petrobras, não apenas conheciam como tiraram proveito dele. As informações foram obtidas pela revista por
vazamento de um depoimento do doleiro Alberto Youssef, à Polícia Federal, preso
no Paraná e sob regime da delação premiada. Questionada por Aécio sobre o
assunto, Dilma limitou-se a dizer que era tudo mentira e armação da revista contra ela e seu criador, Luiz
Ignácio Lula da Silva. E ficou nisso. Ignorou simplesmente as informações da
própria revista de que a mentira no regime da delação premiada é punida com a
suspensão de todos os benefícios concedidos, que não são poucos.
A resposta pode ter sido suficiente para os petistas fanáticos e dispostos a se manter no poder a qualquer preço, para mim não foi. E acho que a história tem um ponto de inflexão importante que os eleitores devem considerar; se a denúncia da revista tiver tal impacto na opinião pública que Dilma venha a ser derrotada no domingo e posteriormente ficar demonstrado que era tudo invenção da revista e sua fonte estas eleições poderão ser impugnadas por fraude e a revista pode ser até mesmo fechada pela Justiça Eleitoral.
Mas não foi a penas nesse ponto que, a meu ver, Dilma naufragou. Eu não consegui anotar um só ponto em que ela foi superior. Escrevi um texto neste Blog durante esta semana para comentar a força de dois argumentos que Dilma havia lançado em seu programa eleitoral: a omissão do governo tucano paulista na reserva de água para enfrentar a atual seca e as declarações de Armínio Fraga, já indicado por Aécio como seu Ministro da Fazenda, de que fará tamanho ajuste nos três bancos estatais - Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES - que poderia levar essas instituições ao aniquilamento. Antes de ser atacado, Aécio desarmou sua adversária, primeiro dizendo que a atual estiagem, “a mais longa dos últimos 80 anos”, não atinge apenas São Paulo, citando vários outros estados que sofrem na mesma intensidade do território paulista; depois, em outro momento do debate, admitiu que vai continuar praticando uma boa política de subsídios através dos bancos estatais, que precisam, antes de mais nada, ser desaparelhados.
Este debate da Globo trouxe de volta aquele expediente, já usado pela emissora em debates anteriores, de reunir ali, ao vivo, um grupo bem representativo de “eleitores indecisos” para formular perguntas aos candidatos. Pobre Dilma! Ali foi um verdadeiro massacre do Aécio parlamentar, tribuno loquaz, imbatível. Dilma deveria ter rejeitado esse formato, pois a supremacia de Aécio pode ter-lhe custado a eleição.
A resposta pode ter sido suficiente para os petistas fanáticos e dispostos a se manter no poder a qualquer preço, para mim não foi. E acho que a história tem um ponto de inflexão importante que os eleitores devem considerar; se a denúncia da revista tiver tal impacto na opinião pública que Dilma venha a ser derrotada no domingo e posteriormente ficar demonstrado que era tudo invenção da revista e sua fonte estas eleições poderão ser impugnadas por fraude e a revista pode ser até mesmo fechada pela Justiça Eleitoral.
Mas não foi a penas nesse ponto que, a meu ver, Dilma naufragou. Eu não consegui anotar um só ponto em que ela foi superior. Escrevi um texto neste Blog durante esta semana para comentar a força de dois argumentos que Dilma havia lançado em seu programa eleitoral: a omissão do governo tucano paulista na reserva de água para enfrentar a atual seca e as declarações de Armínio Fraga, já indicado por Aécio como seu Ministro da Fazenda, de que fará tamanho ajuste nos três bancos estatais - Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES - que poderia levar essas instituições ao aniquilamento. Antes de ser atacado, Aécio desarmou sua adversária, primeiro dizendo que a atual estiagem, “a mais longa dos últimos 80 anos”, não atinge apenas São Paulo, citando vários outros estados que sofrem na mesma intensidade do território paulista; depois, em outro momento do debate, admitiu que vai continuar praticando uma boa política de subsídios através dos bancos estatais, que precisam, antes de mais nada, ser desaparelhados.
Este debate da Globo trouxe de volta aquele expediente, já usado pela emissora em debates anteriores, de reunir ali, ao vivo, um grupo bem representativo de “eleitores indecisos” para formular perguntas aos candidatos. Pobre Dilma! Ali foi um verdadeiro massacre do Aécio parlamentar, tribuno loquaz, imbatível. Dilma deveria ter rejeitado esse formato, pois a supremacia de Aécio pode ter-lhe custado a eleição.
(Imagem do debate de 24/10/2014, Dilma e Aécio)
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