Um partido precisava de um marqueteiro? Lá ia João Santana, caminhando lentamente, arcado pelo peso de seu saco de maldades, todas elas abomináveis; começava a entrevista com quem pretendia contratá-lo e ele as ia tirando, uma a uma, até esvaziar o saco. Consta que as maldades que mais agradaram Dilma e Lula foram aquelas do gênero “mentiras que parecem verdade”. E são muitas ! Nesse item o saco era especialmente inesgotável.
Contra Aécio não foi necessário usar nem um décimo delas, o que corresponde a dizer que o candidato “não deu nem pro cheiro”, como se dizia antigamente. E por falar em cheiro, sobraram maldades, muitas e muitas, de modo que o saco nem chegou a ser esvaziado pela metade.
A maldade principal foi na linha de um preceito da publicidade, de que as mentiras devem ser repetidas, repetidas, repetidas, repetidas, porque é através da repetição exaustiva que elas passam a ser aceitas como verdade. A principal delas: os tucanos vão acabar com os programas sociais amplificados pelo PT. Bateram tanto nessa mesma tecla que até os líderes tucanos começaram a acreditar que seriam capazes de acabar com os programas que eles mesmos criaram lá atrás. Não fosse desse jeito como entender a declaração de Armínio Fraga, indicado ministro da Fazenda de Aécio, caso eleito, de que faria ajustes de tal monta nos bancos estatais que muito pouca coisa iria sobrar deles? Disse isso, no auge da campanha, com o firme propósito de "ajudar" Aécio.
O que sobra como reflexão para o eleitor depois dessa prosopopéia eleitoral é avaliar se não seria mais interessante para todos os cidadãos colocar o João Santana como presidente da República e aposentarmos o seu saco de maldade para sempre, para tranquilidade geral da Nação?
(Imagem de João Santana)
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