ENTRE PARVOS E
ESPERTOS
Por Dirceu Pio
Consta que uma noite Sherlock Holmes perguntou a seu eterno auxiliar:
- Quando olhas para o céu, o que enxergas?
- Enxergo um turbilhão de estrelas que me faz pensar na grandeza do Criador! E
tu mestre, o que enxergas?
- Elementar, meu caro Watson, enxergo que roubaram nossa barraca!
O mundo sai dessa pandemia dividido entre aqueles que não enxergam as coisas
mais elementares, os alienados ou parvos como Watson, e aqueles que as
enxergam, mas fingem não enxergar, como tantos saltimbancos, malfeitores,
manipuladores, espertos que encontram no Governador de Calça Apertada o seu
fenótipo.
Nos EUA, por exemplo, desconhecem ou fingem desconhecer as verdadeiras razões
que levam a capital do País, a bela e vigiada Washington, a manter, há quase 20
dias da posse do novo presidente, ruas e avenidas empesteadas de polícia e
barricadas em torno do Capitólio, a Casa do Povo.
MAIS UMA DERROTA
Não enxergam e não querem enxergar que a Casa Branca, o Palácio da Democracia
Ocidental, esteja transformada numa espécie de bunker dentro do qual, um
trôpego presidente, que leva dois minutos para repor uma caneta no bolso de
dentro do paletó - um presidente que “recebeu” dia 02 de novembro
sufrágio histórico de 80 milhões de votos - mas governa por decreto (ordens
executivas) e num estilo típico dos ditadores latino-americanos.
E foi preciso mais uma derrota democrata num segundo impeachment para que todos
enxergassem – ou aceitassem – que a invasão do Capitólio foi coisa (mais uma)
planejada pelos mesmos cérebros que conceberam e executaram a grande farsa
pandêmica.
SÃO MUITO PREVISÍVEIS
Quem acompanha aquilo que escrevo deve ter lido o artigo que publiquei em meu
blog, no início de junho de 2020, em que já dizia: “Mais penoso do que a prisão
domiciliar sem tornozeleira eletrônica é suportar o mau cheiro que infecta o ar
soprado pelos ventos pandêmicos !
Não, o odor não vem dos milhares de
cadáveres de vítimas inocentes que continuam a ser
atirados em covas rasas ou transformados em cinza nos crematórios. O mau cheiro
vem do
caráter em putrefação das forças que se aproveitam da Pandemia para produzir
recessão, ganhar dinheiro ou desestabilizar governos conservadores no Brasil,
Estados Unidos, Reino
Unido, entre vários outros”.
Desde os primórdios da Pandemia comecei a temer pela sorte de Donald Trump e
Jair Bolsonaro, portanto.
Não enxergam e não querem enxergar que as águas que elegeram Trump e Bolsonaro
não são águas passageiras, mas vieram para ficar – sobreviverão a nomes e
mitos, pois representam um fastio profundo dessa esquerda demagógica e
corrupta, que no ano pandêmico fez por acrescentar ao seu perfil a qualidade
que ninguém antes havia enxergado com tanta clareza - de genocida.
Nos EUA, fingiram não enxergar a roubalheira feérica das eleições de 2 de
novembro e no Brasil se recusam a enxergar as multidões – cada vez maiores -
que a presença de Bolsonaro atrai de norte a sul do país.
Repetir no Brasil, em 2022, o mesmo
assalto eleitoral praticado nos EUA em 2020 ficou um pouco mais difícil depois
que Rodrigo Maia e David Alcolumbre foram escorraçados da cúpula do Congresso
Nacional, mas ninguém duvide de que vão tentar.
Que apressem a derrubada das urnas eletrônicas!
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