Por Dirceu Pio
Entre os jornalistas que eu conheço, nenhum combateu e
combate mais o tratamento precoce do que Décio Trujilo, de o Estado de S.
Paulo. Ainda no início da Pandemia, tentei ajudá-lo com informações sobre a
eficácia da hidroxicloroquina em observações clínicas no Brasil, na França e
nos EUA.
Desisti. Sua crença no contrário era irremovível.
Nos meses finais de 2020, Décio desapareceu do facebook. No final de novembro,
encontro o depoimento abaixo em sua página:
- TÔ DE ALTA. PESSOAL! Depois de 61 dias internado, 28 deles, entubado, saí do
hospital na quinta (12/11). Encarei a covid, pneumonia, uma infecção
generalizada e uma explosão glicêmica. Dois médicos mandaram "preparar a
família".. Com um tubo enfiado no pescoço, começo agora meu tratamento de
recuperação. É isso.
Deixei recado em comentário sugerindo que procurasse pela dra. Cristiana Altino
de Almeida, avançada no estudo dos males do pós-covid e ele não me
respondeu.
Com sequelas ou sem elas, sua página mantém o bombardeio contra o tratamento
precoce, como se nada tivesse acontecido em sua vida.
MUSA DO IMPEACHMENT
Quando vi a reação destemperada de Janaína Paschoal frente ao gesto de
Bolsonaro que, sem máscara, saiu à frente do Palácio Alvorada para cumprimentar
apoiadores, disse aqui no meu cantinho: “Essa moça está desorientada e vai
fazer muita bobagem durante a Pandemia!”
Dito e feito. Rompeu publicamente com o homem que chegou a convidá-la para vice
na chapa vitoriosa e foi incapaz de enxergar o quanto havia de acerto nas
atitudes do presidente em tentar ao menos amenizar a onda de terror que
acompanhava a propagação do vírus mundo a fora.
Votei e cabalei votos para Janaína Paschoal e minha esperança é que ela
reencontre o próprio eixo de sua personalidade forte e admirável.
Saibam quantos me leem que Janaína não é uma reles Joice Hasselman. Ela tem
caráter e fibra.
No auge da Pandemia, em São Paulo, ela cometeu outra grande bobagem: apoiou a
decisão genocida do Prefeito Bruno Covas de internar todas as pessoas que
apresentassem sintomas de covid.
Ingênua, ela não viu o que se passava: o prefeito havia erguido milhares de
leitos em hospitais de campanha e era preciso ocupá-los. Nessa mesma época
(abril de 2020), o convênio da Prevent Senior, que atende nada menos de
25% da população idosa da Grande São Paulo, tratava e curava milhares de
pessoas por telemedicina, sem necessidade de internação.
Por fim, veio a confirmação tanto de sua desorientação quanto de seu caráter
elogiável: Janaína Paschoal pegou covid, silenciosamente, em seu apartamento em
SP.
Suas declarações à imprensa a redimem de seus erros e a colocam de novo no
seleto time de políticos que podem prestar grandes benefícios ao país:
- Senti os sintomas da doença por 14 dias em silêncio para proteger meus pais.
Fui seguir a orientação do Henrique Mandetta (fique em casa, tome tamiflu e
dipirona, e só procure atendimento médico se começar a sentir falta de ar) e
quase morri.
No twitter, Janaína escreveu:
“Gostaria de entender o que defendem os críticos do tratamento precoce.
Querem que se deixe uma pneumonia, ainda que viral, evoluir sem medicar ? Não
sou médico, mas no Direito, isto é Omissão de Socorro na melhor das hipóteses.
Na pior, homicídio por omissão de socorro!”
MÉDICA EXEMPLAR
Pode existir uma médica tão bem informada sobre as pontas avançadas da medicina
no planeta quanto a dra. Wilse Segamarchi, mais do que ela, impossível.
Vou dar um exemplo: eu já havia pesquisado bastante sobre a eficácia da cloroquina
no tratamento da covid em várias regiões do mundo e de repente sou surpreendido
pela divulgação da pesquisa realizada pela The Lancet, promovendo o maior
ataque à reputação da droga até então verificado.
Recorri, imediatamente, à página de Facebook do virologista Paolo Zanotto,
árduo defensor do tratamento precoce, e lá encontro um primeiro artigo
apontando as falhas da pesquisa, baseado num relato portentoso de Wilse
Segamarchi.
O que se viu em seguida foi um estupor: enquanto jornalistas do padrão Décio
Trujilo, Carlos Marchi e Ricardo Kotcho comemoravam mais um ataque desferido
contra a droga defendida por Bolsonaro, a revista The Lancet, do alto de seus
mais de 200 anos de credibilidade, viu-se obrigada a retirar a pesquisa do ar
tal a reação contrária da comunidade científica mundial.
Esta é a médica Wilse Segamarchi, da qual tenho a honra de ser amigo. Ambos
percebemos nestes dias o recrudescimento dos ataques ao tratamento precoce e
ela me mandou uma mensagem de voz, como sempre brilhante:
- Dirceu, sinceramente não sei porque eles odeiam esse tratamento que cura e
não mata ninguém...Atendemos aqui (região de Sorocaba-SP) mais de 2.500
pacientes SEM NENHUMA INTERCORRÊNCIA...Vacina e tratamento precoce não são
excludentes ! Podem e devem conviver muito bem! Que os ignorantes falem,
foda-se...O revoltante é ver médicos se juntando e defendendo punição a colegas
que prescrevem!
Previna-se com Ivermectina e cure-se com Hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, zinco e vitamina D...e importante: peça a seu médico dar início a esse tratamento assim que aparecerem os sintomas (febre, tosse seca, nariz escorrendo, perda do olfato e do paladar) e não espere sequer pelos resultados do teste...
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