Por Dirceu Pio
Envolvida até o pescoço na “fraude generalizada” que marcou as eleições americanas de 2020, a empresa “venezuelana” Smartmatic é super ardilosa, para não dizer super criminosa.
Observem primeiro as aspas em venezuelanos. O histórico da empresa é tão obscuro que não dá pra dizer sequer seu país de origem.
Começa que seus responsáveis legais nunca são da mesma nacionalidade dos países onde ela opera. Motivo ? Diria que é um jeito esperto de aplicar o drible da vaca nas leis nacionais.
PRODUTO NÃO É URNA
Dizem que seu produto principal é urna eletrônica ou serviços digitais. Negativo: seu produto de verdade, que fascina os poderosos de qualquer país, é a possibilidade de transformar juízes, deputados, senadores e chefes de executivo em “comandantes perenes” de uma nação, subjugando a democracia.
Delírio ?
Veja o que aconteceu no recente 2018, quando a Smartmatic, com suas 70 mil urnas eletrônicas, reinou soberana na democracia brasileira.
O presidente Jair Bolsonaro diz – e um presidente sempre sabe mais que todos – que ele venceu as eleições no 1º turno mas teve de sacramentar a vitória no 2º turno.
Ai dele se não tivesse se distanciado bastante de seu oponente, Fernando Haddad, do PT. Margem pequena é o que a urna eletrônica mais gosta.
CRIME QUASE PERFEITO
Na verdade, a fraude do meio digital ou eletrônico é o chamado crime quase perfeito.
Quem aponta a possibilidade é transformado em “disseminador” de fake News ou “fanático, defensor de teorias da conspiração”.
Escondem, minimizam, desprezam o depoimento magistral do professor Pedro Dourado de Resende, titular da cadeira de Ciência da Computação da UNB à Comissão de Justiça e Cidadania do Senado, então presidida pelo senador Lasier Martins (Podemos) e na presença de dois outros senadores, Simone Tabet (MDB) e João Capiberibe (PSB).
O depoimento aconteceu em Brasília, em setembro de 2018, ou seja, na antevéspera das eleições presidenciais e semanas antes de o STF, em reunião plenária, por unanimidade de seus 11 membros, ter derrubado em definitivo a lei que tornava obrigatória o voto impresso. (veja o melhor trecho do depoimento aqui: https://www.youtube.com/watch?v=lCnrx_2QUmY&t=12s)
CONIVÊNCIA AMPLA
Depois desse depoimento, feito de pura nitroglicerina, esperava-se que a Democracia brasileira se livrasse das urnas eletrônicas para sempre.
Com um discurso claro, objetivo, irrefutável, o professor Pedro Dourado Resende não apenas provou que as urnas eletrônicas podem servir a todo tipo de fraude, como fez denúncias seríssimas contra a Smartmatic e o TSE.
Ele disse, por exemplo, que a Smartmatic recebeu do TSE, sem a menor necessidade, a criptografia do sistema eleitoral brasileiro com tempo e informações para planejar e executar um programa amplo de fraudes; disse também que o TSE “preparou” licitações para permitir que a empresa vencesse a competição para fornecimento de 70 mil urnas eletrônicas ao Brasil.
CERTIFICAÇÃO BIOMÉTRICA É FARSA
Denunciou ainda o que ele chama de farsa - a certificação biométrica – que leva milhões de eleitores a comparecer com antecedência às seções eleitorais para registrar suas impressões digitais:
-Um esforço inútil porque basta uma linha de programação para levar o software fraudulento a se esconder ao primeiro sinal de auditoria no equipamento.
Ao presenciar o depoimento e se calar, podemos dizer que pelo menos três senadores levaram o Congresso Nacional a se tornar cúmplice da fraude.
Pode-se dizer, do mesmo modo, que atitude idêntica foi tomada pelos 11 ministros do STF ao derrubarem o voto impresso.
E o atual presidente do TSE tem a coragem de dizer que o voto eletrônico não terá volta atrás e que o eleitor deve começar a votar por celular. E Edson Fachin, o patrono da Lava Jato, em discurso que antecedeu as eleições deste ano teceu juras de amor “à segurança do voto eletrônico”.
Essa história não tem bobo não! É só cobra criada picando de morte a Democracia brasileira!
Millenium; Dominion; Smartmatic, nomes amaldiçoados pela democracia...
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