Por Dirceu Pio
Só hoje, 19-12, encontrei tempo para comentar o discurso de Fernanda Montenegro, já amplamente debatido na internet, durante a solenidade de entrega dos prêmios “Melhores do Ano” no programa dominical de vasta audiência, conduzido por Fausto Silva...
Nele, a atriz chama a internet de “terra de ninguém” para, em seguida, num tom veemente, defender a sua classe, a artística, atacada “por uma visão negativa, torpe, agressiva”...
Ainda sem explicitar quem acusa, saiu em defesa de seus pares, bradando: “Não somos responsáveis pela corrupção deste país através da lei Rouanet. É preciso que busquem as gangues onde elas estão... Não somos corruptos... somos dignos, temos uma profissão extraordinária”.
Saiu de cena e largou esse palavrório um tanto desconexo no ar...
A turma do #elenão não parou de aplaudir até agora e a turma do #lulalivre também gostou, embora comemore com mais discrição... Não deve ter gostado da frase “é preciso que busquem as gangues onde elas estão”... Diria que bem copidescado, o discurso de Fernanda desceria redondo pela goela de todos eles...
INCOERÊNCIA
Chamo atenção primeiro para a incoerência – se os ataques têm vindo, pelo que parece, da “terra de ninguém”, por que dar tanta importância a eles ?
Ainda eufóricos, os adeptos do #elenão escrevem longos artigos dando nome aos bois: os ataques partem dos apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, chamados genericamente de bolsonaristas.
E aproveitam para defender a Lei Rouanet...
Se isso for verdade, ganha mais sentido o discurso de Fernanda: ela quis, portanto, passar um recado aos “bolsonaristas” que, preconceituosamente, enxerga como inimigos das leis de incentivo fiscal e, por conseguinte, inimigos dos investimentos em cultura.
Cá no meu canto, eu ando muito curioso em conhecer a lista de cem nomes, de famosos, que se encontra em poder do deputado federal Alexandre Frota (também um artista, por que não?) e que promete divulgar tão logo assuma seu mandato em Brasília.
Ainda é mera intuição, mas a concluir pelo caráter de alguns membros da classe artística – Zé de Abreu, como exemplo – a relação de Frota virá para desmentir uma das frases de Fernanda: “não somos corruptos”...
PÉSSIMA INTÉRPRETE
É tudo enfim uma péssima interpretação da realidade da política e da economia... O próprio Jair Bolsonaro, em recente entrevista, desmentiu que pretenda eliminar a Lei Rouanet ou as demais, de renúncia fiscal, para incentivar investimentos em cultura... Ele defende que os incentivos fiscais devem ajudar os que precisam e não os que não precisam...
Fariam melhor, Fernanda Montenegro, e todos os demais que defendem o incentivo governamental à cultura, se aprofundassem a análise do tema e oferecessem subsídios ao governo sobre como incrementar a atividade cultural fora desse modelo ainda em vigor, que é perverso e insustentável...
As leis de incentivo fiscal à cultura são – todas elas – espécie de válvulas de escape feitas para dissimular uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo...
Oxalá Jair Bolsonaro e os seus vários postos Ipiranga consigam por em prática a promessa tantas vezes repetida em campanha de reduzir impostos e descentralizar a arrecadação, aumentando a participação no bolo tributário de estados e municípios...
Fernanda Montenegro e a turma do #elenão que não se avexem... Num regime em que todos paguem menos imposto – e com o fim da corrupção – vão aparecer muito mais recursos para a cultura...
Só hoje, 19-12, encontrei tempo para comentar o discurso de Fernanda Montenegro, já amplamente debatido na internet, durante a solenidade de entrega dos prêmios “Melhores do Ano” no programa dominical de vasta audiência, conduzido por Fausto Silva...
Nele, a atriz chama a internet de “terra de ninguém” para, em seguida, num tom veemente, defender a sua classe, a artística, atacada “por uma visão negativa, torpe, agressiva”...
Ainda sem explicitar quem acusa, saiu em defesa de seus pares, bradando: “Não somos responsáveis pela corrupção deste país através da lei Rouanet. É preciso que busquem as gangues onde elas estão... Não somos corruptos... somos dignos, temos uma profissão extraordinária”.
Saiu de cena e largou esse palavrório um tanto desconexo no ar...
A turma do #elenão não parou de aplaudir até agora e a turma do #lulalivre também gostou, embora comemore com mais discrição... Não deve ter gostado da frase “é preciso que busquem as gangues onde elas estão”... Diria que bem copidescado, o discurso de Fernanda desceria redondo pela goela de todos eles...
INCOERÊNCIA
Chamo atenção primeiro para a incoerência – se os ataques têm vindo, pelo que parece, da “terra de ninguém”, por que dar tanta importância a eles ?
Ainda eufóricos, os adeptos do #elenão escrevem longos artigos dando nome aos bois: os ataques partem dos apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, chamados genericamente de bolsonaristas.
E aproveitam para defender a Lei Rouanet...
Se isso for verdade, ganha mais sentido o discurso de Fernanda: ela quis, portanto, passar um recado aos “bolsonaristas” que, preconceituosamente, enxerga como inimigos das leis de incentivo fiscal e, por conseguinte, inimigos dos investimentos em cultura.
Cá no meu canto, eu ando muito curioso em conhecer a lista de cem nomes, de famosos, que se encontra em poder do deputado federal Alexandre Frota (também um artista, por que não?) e que promete divulgar tão logo assuma seu mandato em Brasília.
Ainda é mera intuição, mas a concluir pelo caráter de alguns membros da classe artística – Zé de Abreu, como exemplo – a relação de Frota virá para desmentir uma das frases de Fernanda: “não somos corruptos”...
PÉSSIMA INTÉRPRETE
É tudo enfim uma péssima interpretação da realidade da política e da economia... O próprio Jair Bolsonaro, em recente entrevista, desmentiu que pretenda eliminar a Lei Rouanet ou as demais, de renúncia fiscal, para incentivar investimentos em cultura... Ele defende que os incentivos fiscais devem ajudar os que precisam e não os que não precisam...
Fariam melhor, Fernanda Montenegro, e todos os demais que defendem o incentivo governamental à cultura, se aprofundassem a análise do tema e oferecessem subsídios ao governo sobre como incrementar a atividade cultural fora desse modelo ainda em vigor, que é perverso e insustentável...
As leis de incentivo fiscal à cultura são – todas elas – espécie de válvulas de escape feitas para dissimular uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo...
Oxalá Jair Bolsonaro e os seus vários postos Ipiranga consigam por em prática a promessa tantas vezes repetida em campanha de reduzir impostos e descentralizar a arrecadação, aumentando a participação no bolo tributário de estados e municípios...
Fernanda Montenegro e a turma do #elenão que não se avexem... Num regime em que todos paguem menos imposto – e com o fim da corrupção – vão aparecer muito mais recursos para a cultura...
Zé de Abreu, com essa cara de homem honesto, deve aparecer na lista de famosos de Alexandre Frota...
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