Por Dirceu Pio
Nazistas, fascistas, neonazistas, extrema direita, bolsonaristas, bolsonazi, bolsominions – o que mais?
Derrotados, frustrados, inconformados, os adeptos do #elenão e do #lulalivre, por vezes unidos, usam rótulos atrás de rótulos para tentar definir os novos personagens que se impuseram pelo voto naquele histórico 28 de outubro de 2018.
O rótulo serve a todos os propósitos de quem não quer aceitar a derrota: nivela por baixo o inimigo e transporta, dissimuladamente, rancor, frustração e ódio... De tanto insistir, um deles vai pegar...
Fazem todos, os derrotados, uma péssima leitura dos dados da política... Estão convencidos de que o novo governo tem total semelhança com aquele outro, instalado em 1990, de Fernando Collor de Mello – quando um outsider foi eleito e como todo outsider, imaginam, é ave de voo curto, que deve ir ao chão na primeira tempestade...
Como já sabem que as tempestades demorarão a aparecer, inventam algumas só para observar como o novo governo se comporta... Imaginem que a turma do #lulalivre chegou até a comemorar a “descoberta” do PC Farias do Bolsonaro – o assessor do senador Flávio, o pobre Fabrício Queiroz, que do PC Farias só tem mesmo o bigode, ainda assim só quando não faz a barba... Seria até engraçado se não fosse ridículo...
MELHOREM, MELHOREM
Que melhorem todos o senso de observação... Jair Messias Bolsonaro em quase nada se parece com Fernando Collor de Mello, a começar pela idade: enquanto o primeiro chegava ao poder máximo da República com 39 anos, o novo presidente assumirá seu posto com 63 anos e com pelo menos 30 anos de vida parlamentar.
Mas a grande diferença está na motivação dos eleitores: Collor foi eleito como reação do eleitor à ineficácia do governo em combater a maior inflação já enfrentada pela nação, um processo que se iniciara ainda no governo militar e resistira a dois planos heterodoxos...
Bolsonaro, não! Foi eleito com a inflação absolutamente sob controle e dentro de uma onda avassaladora de rejeição ao socialismo corrupto, em todas as suas faces e vertentes, dentro e fora do PT.
Bolsonaro foi eleito também por uma onda, não menos avassaladora, de rejeição aos privilégios de toda espécie que toma conta das instituições, políticas, sindicais, corporativas... É como se o pote, enfim, tivesse transbordado...
ERA ÚNICO
Bolsonaro foi eleito também porque mais de 57 milhões de eleitores enxergaram nele o único candidato capaz de combater a corrupção com firmeza e enfrentar os privilégios.
Ah, mas afinal qual o perfil das pessoas que o apoiam? Não quero ser cínico a ponto de dizer que todos são cidadãos de bem e que tudo farão para manter a ordem e o respeito ás instituições.
Há de tudo um pouco no balaio de apoiadores de Bolsonaro assim como houve de tudo no balaio que elegeu Lula ou Dilma. Ou entre os quase 50 milhões que ainda em 2014 votaram em Aécio Neves.
Ninguém consegue formar uma maioria exclusivamente de santos.
A generalização produzida por rótulos é que é sempre de má fé, quando não criminosa...
Nazistas, fascistas, neonazistas, extrema direita, bolsonaristas, bolsonazi, bolsominions – o que mais?
Derrotados, frustrados, inconformados, os adeptos do #elenão e do #lulalivre, por vezes unidos, usam rótulos atrás de rótulos para tentar definir os novos personagens que se impuseram pelo voto naquele histórico 28 de outubro de 2018.
O rótulo serve a todos os propósitos de quem não quer aceitar a derrota: nivela por baixo o inimigo e transporta, dissimuladamente, rancor, frustração e ódio... De tanto insistir, um deles vai pegar...
Fazem todos, os derrotados, uma péssima leitura dos dados da política... Estão convencidos de que o novo governo tem total semelhança com aquele outro, instalado em 1990, de Fernando Collor de Mello – quando um outsider foi eleito e como todo outsider, imaginam, é ave de voo curto, que deve ir ao chão na primeira tempestade...
Como já sabem que as tempestades demorarão a aparecer, inventam algumas só para observar como o novo governo se comporta... Imaginem que a turma do #lulalivre chegou até a comemorar a “descoberta” do PC Farias do Bolsonaro – o assessor do senador Flávio, o pobre Fabrício Queiroz, que do PC Farias só tem mesmo o bigode, ainda assim só quando não faz a barba... Seria até engraçado se não fosse ridículo...
MELHOREM, MELHOREM
Que melhorem todos o senso de observação... Jair Messias Bolsonaro em quase nada se parece com Fernando Collor de Mello, a começar pela idade: enquanto o primeiro chegava ao poder máximo da República com 39 anos, o novo presidente assumirá seu posto com 63 anos e com pelo menos 30 anos de vida parlamentar.
Mas a grande diferença está na motivação dos eleitores: Collor foi eleito como reação do eleitor à ineficácia do governo em combater a maior inflação já enfrentada pela nação, um processo que se iniciara ainda no governo militar e resistira a dois planos heterodoxos...
Bolsonaro, não! Foi eleito com a inflação absolutamente sob controle e dentro de uma onda avassaladora de rejeição ao socialismo corrupto, em todas as suas faces e vertentes, dentro e fora do PT.
Bolsonaro foi eleito também por uma onda, não menos avassaladora, de rejeição aos privilégios de toda espécie que toma conta das instituições, políticas, sindicais, corporativas... É como se o pote, enfim, tivesse transbordado...
ERA ÚNICO
Bolsonaro foi eleito também porque mais de 57 milhões de eleitores enxergaram nele o único candidato capaz de combater a corrupção com firmeza e enfrentar os privilégios.
Ah, mas afinal qual o perfil das pessoas que o apoiam? Não quero ser cínico a ponto de dizer que todos são cidadãos de bem e que tudo farão para manter a ordem e o respeito ás instituições.
Há de tudo um pouco no balaio de apoiadores de Bolsonaro assim como houve de tudo no balaio que elegeu Lula ou Dilma. Ou entre os quase 50 milhões que ainda em 2014 votaram em Aécio Neves.
Ninguém consegue formar uma maioria exclusivamente de santos.
A generalização produzida por rótulos é que é sempre de má fé, quando não criminosa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário