Veja o relato de Tonica Chagas:
“...Quando começamos a sobrevoar o Triângulo das Bermudas, pensei que minha hora havia chegado! O ”Jatão” começou a corcovear, o piloto avisou que enfrentávamos uma turbulência e informou que havia pedido autorização para mudar de rota... O avião jogava pra um lado e pra outro, tudo ao mesmo tempo...
Olhei para trás e vi as aeromoças amarradas e agarradas naqueles banquinhos delas... os compartimentos de comida se abriram e era carrinho "skateando" de um lado pro outro, no movimento imitado pelas cabeças dos passageiros; fechei os olhos, me agarrei no encosto do meu assento e comecei a rezar...
O medo era tão grande que eu desmemoriei... a única coisa que restou na memória foi o padre nosso em latim que havia aprendido com as freiras, no primário...
Quando a fuzarca sossegou, o comandante mandou servir bebidas pra todo mundo! Eu que detesto uísque, mandei um copão, cawboy, de um soco só!
Sucumbi em dois minutos e assim fiquei, desacordada, por várias horas; quando acordei, o casal do banco ao lado me contou que havíamos enfrentado mais uma mega turbulência... Só ao chegarmos ao Brasil é que nos informaram que havíamos sobrevoado o tal furacão Andrews”.
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* Precisamos expulsar a Samarco da mineração brasileira. Assine o abaixo-assinado pelo link:
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Desastre de Mariana
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