Na
crônica anterior – A fábula do Rei-Barbudo – atribui a culpa pela série de
calamidades que estamos enfrentando ao grande líder do PT. Tenho de pedir
desculpas a meus leitores, refleti melhor e descobri que o “Rei-Barbudo” é
inocente, não tem culpa pelo que é, pelo que diz e pelo que faz. O grande
culpado pelos desmandos do PT é o Toledo; sim, o Toledo, é ele que deve ser
responsabilizado por todo o mal que enfrentamos.
Mas quem
diabos é afinal esse Toledo? Sei pouquíssima coisa a seu respeito, inclusive
não afirmo com muita convicção que seu nome seja mesmo Toledo; pessoas iguais a
ele adoram esconder-se atrás do anonimato para cumprirem a missão pela qual se
acham predestinadas, a de atacar todos aqueles que se insurgem contra o Rei-Barbudo,
seu ídolo incondicional.
Descobri a existência do Toledo por mero
acaso, publiquei a crônica da Fábula no blog do meu amigo Zé Beto, mídia já
tradicional de Curitiba e fui olhar alguns minutos depois e lá estava Toledo – o
Predestinado – a me atacar.
Como
disse, sei pouca coisa a respeito dele, pude erguer algumas conjecturas baseado
no teor daquilo que me escreveu; deduzo que ele é hipocondríaco, pois considera
a farmácia popular uma das grandes obras de seu ídolo inexpugnável; deve morar nas
cercanias de Curitiba porque pela rapidez de sua reação vive plugado no blog do meu amigo Zé Beto. É com
certeza daqueles tipos de pessoas que encaram o PT como algo que vai muito além
de um partido político, uma seita, algo talvez mais forte que isso. Não há o
que fazer para levar gente da espécie do Toledo a admitir que o PT tenha
cometido erros, nem um pequeno errinho.
Lembrei-me
de uma história que se passou comigo nos meus tempos de morador de Curitiba, é
a história de um amigo muito querido – hoje nem tão querido assim – Zelão (nome
fictício) ,que encantou-se pelo PT desde o nascedouro da seita lá no ABC
paulista. Zelão e a sua esposa adoravam o PT, ambos não perdiam uma só reunião
do partido, na época em fase de desenvolvimento.
Um dia,
um outro amigo chega para mim e assopra no ouvido:
- Você
que é grande amigo do Zelão guarda essa informação com você; um líder do PT está comendo a mulher dele. Os
membros do partido protegem a adúltera; o casal chega para a reunião do partido
e o pessoal fica distraindo Zelão na frente enquanto os dois escapam
sorrateiramente e vão lá para trás fornicar.
Não
consegui guardar a informação por muito tempo, não me agüentei; chamei Zelão a
um canto e, olho no olho, contei-lhe toda a história. E caprichei naquela parte
da proteção da mulher , pensando com meus botões, ‘esse aí vai fugir do PT como
o diabo foge da cruz’. Enganei-me redondamente, aí é que Zelão mergulhou de
cabeça na seita. Ainda vive em Curitiba e não perde um evento do partido de
jeito nenhum, seja realizado em qualquer lugar do país; tempos depois foi à
posse em Brasília do Rei-Barbudo à presidência e patrocinou a viagem para seu
sogro.
Fiz
questão de contar essa história para que todos compreendam melhor a gênese do
petismo. Todos devotam apoio incondicional à seita – incondicional – e liberam
seus líderes para fazer o que quiser, podem roubar, matar, estuprar,
corromperem, e estarão de antemão perdoados, não há nada que possamos fazer
para demovê-los.
Suponho
que todos meus leitores estejam curiosos para saber o que Toledo me escreveu .Eis
o seu comentário:
O bom mesmo era se o Aécio, aquele trabalhador, e
netinho preferido tivesse ganho (sic) a eleição. Ou quem sabe em 2018 o Picolé
de Chuchu ou ainda o Príncipe, aquele que tem um AP de 10 milhões de Euros em
Paris. Será que mestre Pio não quer entrar na Globo e fazer o programa com
aquele menino o Mainardi e aprender uma ( sic) pouco mais a andar pela direita?
Mas o ilustre Ex deve ter na família alguém estudando com dinheiro do FIES ou
pagando consignado e recebendo remédios da Farmácia Popular.”
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