11/03/2021

QUEM MATOU O BAILARINO?

Por Dirceu Pio


Tinha 39 anos e era forte, saudável. Conciliava suas habilidades de ótimo bailarino com o humor num dos quadros do A Praça é Nossa, exibido às quintas feiras pelo SBT: Kleber Lopes, falecido no domingo (7) em hospital de Guarulhos, SP.

O SBT lamenta a morte e diz que foi causada por parada cardíaca, em consequência de Covid-19. Pra variar, a mídia não dá detalhes do drama vivido por Kleber, mas com certeza, dada a rapidez com que a doença o matou, não recebeu tratamento precoce!

É triste ver uma corporação do porte do SBT comportar-se como tem se comportado nesta Pandemia: faz um jornalismo pestilento, enquanto suas principais lideranças, a começar pelo dono, acovardados, se escondem em casa!

Quem matou Kleber Lopes foi a inépcia de uma emissora de TV que preferiu fazer o papel de porta-voz das grandes Farmacêuticas ao invés de emular o exemplo da pequena Porto Feliz, um exemplo de sucesso no combate ao vírus, a menos de 100 km da sede do SBT, em SP. (Vejam neste link todo o poder preventivo da ivermectina numa empresa do setor de alimentos em Maringá -PR    https://www.facebook.com/alexandre.brandao.9085/videos/3783678268416009/ )




PORTO FELIZ: NÚMEROS IMPRESSIONAM!

Ainda recentemente, o prefeito de Porto Feliz, o médico intensivista  Cassio Habice Prado, reeleito em 2020 com nada menos de 92% dos votos válidos, apresentou o balanço do combate ao vírus na cidade.

Os números impressionam e é vergonhoso que o modelo de grande sucesso não tenha sido copiado, ao que se sabe, por nenhuma outra cidade ou instituição pública ou privada no Brasil.

Com 55 mil habitantes, Porto Feliz, na região paulista de Sorocaba, contabilizou durante toda a Pandemia cerca de dois mil casos da doença e registrou apenas três mortes: “Tivemos três óbitos de pessoas que procuraram o serviço de Saúde com a doença avançada, sem tratamento na primeira fase”, afirma o prefeito.

HIDROXICLOROQUINA E IVERMECTINA

Elegendo-se para um primeiro mandato (2017) com a promessa de implantar na cidade sua primeira UTI, o dr. Cássio fez aquilo que todo prefeito deveria fazer desde que se ouviu falar em vírus pandêmico: reuniu sua equipe de saúde, distribuiu tarefas (uma delas era captar  informações de práticas terapêuticas eficazes em todo o mundo) e definiu e planejou o enfrentamento da doença a caminho.

Quando, em abril de 2020, Porto Feliz registrou o primeiro caso de covid-19, a cidade já sabia o que fazer.

O programa de combate ao vírus esteve baseado desde o início em quatro frentes:

1ª.) Tratar os pacientes infectados desde os primeiros sintomas (tratamento precoce) com hidroxicloroquina, azitromicina, zinco e Vitamina D.

2ª.) Proteger os profissionais de Saúde com hidroxicloroquina seguindo o protocolo definido pela Índia (esse protocolo, adaptado para o Brasil pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, estava disponível na internet desde abril de 2020 e eu mesmo recebi uma cópia dele). Para se ter uma ideia da eficácia desse protocolo basta saber que dos cerca de 600 profissionais de saúde de Porto Feliz que o usaram nenhum pegou o vírus: “Dois médicos se recusaram a usar e foram contaminados”, afirmou o dr. Cássio.

3ª.) No momento certo, passar todos os contaminados por tomografia para ratificar o diagnóstico  e examinar as condições pulmonares.

4ª.) Para conter a contaminação, proteger todos os contactantes (pessoas que foram obrigadas a conviver com infectados na família) a tomar ivermectina com dose de reforço quinzenal. A Prefeitura faz um monitoramento severo de todos os contactantes e sabe dizer que até janeiro de 2021 nenhum dos 4.500 cadastrados no programa foi infectado.

IMPÉRIO DAS FARMACÊUTICAS

A serviço das farmacêuticas, a todo momento surgem pessoas tentando desmerecer o trabalho de Porto Feliz, ora dizendo que, por ser muito pequena, não serve de exemplo, ora acusando o prefeito de fraudar os números.

O importante, no caso de Porto Feliz, é o conceito que sua equipe colocou de pé: a cidade atesta a eficácia do tratamento precoce e o valor tanto da hidroxicloroquina quanto da ivermectina na prevenção.

E de quebra, comprova que o tomógrafo é um certificador excepcional da infecção.

 Além de frear a propagação do vírus, o modelo aplicado em Porto Feliz é o exemplo vivo de que o tratamento precoce evita a internação e a intubação.

É um modelo aplicável para qualquer escala, de mil a milhões.


PORTO FELIZ



dr. Cassio





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