Por Dirceu Pio
- Ih, surgiu um vírus super-poderoso na China !
- Oh !
- Em uma semana já matou mais de cem pessoas !
- Oh !
- O médico que tentou avisar o mundo foi preso e acabou morrendo “contaminado” !
- Oh !
- A China construiu um hospital para mil leitos em 10 dias !
- Oh !
- A província de Hubei, onde o vírus surgiu, está isolada do resto do país !
- Oh !
- Centenas de homens de máscara e aventais brancos lavam as ruas e calçadas de Wuhan, o epicentro da endemia !
- Oh !
Por essa e muitas outras, a China conseguiu, em menos de dois meses, exportar para o resto do mundo um “pacote diabólico”, feito de um vírus super-dimensionado em seu real poder destrutivo e uma tática de combate altamente recessiva, baseada no lockdown ou isolamento social.
CASE DE TERROR
Com a presença em seu território de alguns milhares de chineses – turistas e operários das dezenas de tecelagens que a China implantou na região norte do país, segundo me informou HerminiaNina Lupion M. Auroux – e ainda com a população mais idosa da Europa, a Itália foi a primeira nação a comprar o pacote.
Aliado a uma desastrada tática de implantação, o país transformou-se, rapidamente, num grande “case de terror”, que contaminou boa parte do planeta.
Parece tudo o que a China desejou !
Os países que compraram o pacote chinês – Espanha, França, Portugal, como exemplos além da Itália – estão se dando muito mal e ainda não conseguiram controlar o virus e nem evitar um índice de letalidade entre idosos com mais de 70 anos que oscila ente 15 e 18% dos infectados.
EU NÃO COMPRO
Quiçá baseados no velho provérbio que diz “só quem não te conhece que te compra”, países como Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Holanda e Suécia resolveram partir para táticas próprias, recusando-se a aceitar o pacote chinês e, até o momento, estão se dando melhor e preservando bastante bem suas economias.
Como seria inevitável, o vírus chegou ao Brasil no sangue de pessoas que viajavam pela Itália. Por aqui, o cenário é o pior possível por razões específicas: ano eleitoral, prefeitos e candidatos começaram a “mostrar serviço”, metendo os pés pelas mãos; além disso, uma boa parte da mídia, insatisfeita com os cortes de verbas que a sustentavam, começou a enxergar na Pandemia um instrumento de desestabilização do governo, providenciando uma mistura explosiva de saúde pública com política de má qualidade.
Essa mídia começou a ser prestigiada pelas oposições ao governo numa inacreditável e espúria aliança entre partidos como PT, Psol, PC do B, PDT e a massa inorgânica – e intelectualmente desonesta ! - da turma do #ELENÃO/#ELENUNCA.
Esse caldo satânico pressionou pela aplicação do “lockdown”, com forte dose de irracionalidade: já há sinais explícitos de que não dará certo, basta reparar na manchete do oposicionista Folha de S. Paulo deste domingo (29-03) – “Nas favelas, morador passa fome e começa a sair às ruas !”
NOTA REVELADORA
Antes de completar um mês da presença do vírus entre nós, aconteceu um fato curioso e importante: o deputado Eduardo Bolsonaro (filho do presidente da República) publicou uma pequena, mas verdadeira, nota no twitter comparando o caso de mais esse coronavirus ao episódio de Chernobyl, ambos produzidos por regimes totalitários e comunistas.
Quem leu com atenção a nota que a Embaixada da China no Brasil emitiu para protestar contra a twittada do deputado deve ter notado que havia nela um sobretom revelador de uma porção de coisas que vai além de um simples protesto.
Começa que a nota não tinha absolutamente nada de diplomática, foi uma peça autoritária, impositiva, ameaçadora, como se um simples embaixador dissesse a um deputado brasileiro: “Cala essa boca, fedelho, porque você não sabe com quem está falando !”
ELE ENTRA, A ESQUERDA SOBE
Fiquei muito intrigado e fui pesquisar quem é o embaixador Yang Wanning e porque razão agiu com tanta segurança e tanto autoritarismo nesse caso, parecendo falar em nome do presidente Jin Piang ou do Partido Comunista Chinês. Descobri coisas interessantes ou assustadoras !
Yang Wanning nasceu em Pequim, em março de 1964 (bela data, não ?), tem mestrado em economia e doutorado em direito.
Sua biografia explica o sobretom: não é um embaixador qualquer, é o braço do governo chinês na América Latina.
Está desde 1990 enfiado na problemática da política e da economia no Continente, começando como Adido e Terceiro Secretário do Departamento da América Latina e Caribe do Ministério dos Negócios de Estrangeiros (MNE) da República Popular da China.
Coincidência ou não, por onde ele passou (México, Chile, como exemplos) as esquerdas acordaram de sua aparente letargia.
NA ARGENTINA DE BRIGOGLIO
Mas o mais interessante aconteceu no período que vai de 2013 a 2018, quando Yang Wanning ocupava o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Popular da China na República da Argentina.
Elenco três fatos exponenciais do período:
1) Em 13 de março de 2013 (bela data, hem ?) o cardeal argentino Brigoglio é eleito Papa, assume o nome de Francisco, faz elogios rasgados ao comunismo e fecha o acordo para assumir o controle da Igreja Católica na China.
2) Em fevereiro de 2015, o poderoso Jin Ping viaja a Argentina e, ao lado de Yang Wanning, visita a presidente Cristina Kurchner, para assinarem o acordo “bilateral e secreto” , que permitiu à China instalar na Patagônia, ou seja, nas barbas do Polo Sul, uma base “científico-militar” erguida e colocada para funcionar em poucos meses.
Os argentinos não têm acesso à base. Enxergam, de longe, uma torre de 30 andares que parece arranhar os céus. Já viram também entrar nela um telescópio gigante, tão potente, no dizer de algumas testemunhas, que se apontado para Brasília poderão enxergar até a cor da cueca usada por Bolsonaro.
3) No dia 27 de outubro de 2019, é eleito presidente da Argentina um aliado de Cristina Kurchner (ela mesma não pode se candidatar por envolvimento em corrupção).
CONCENTRADO NO BRASIL
Já nomeado Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Popular da China na República do Brasil, Yang Wanming desembarcou em São Paulo em 25 de fevereiro de 2019 para participar de um evento com empresários promovido pela Lide, a empresa do governador João Dória.
Já não escondia o sorriso vitorioso no rosto: sua amiga, a bolivariana Cristina Kurchner, retomava o poder na Argentina.
Era o momento, portanto, de se concentrar no Brasil, cujo presidente, Jair Bolsonaro, teve o desplante de escolher como parceiro estratégico os Estados Unidos. E já dizia, ainda como deputado, que não aceitaria vender a país algum jazidas minerais de porteira fechada.
Nas entrelinhas da nota de protesto pelo que escreveu Eduardo Bolsonaro pode-se ler também que a China não está nada satisfeita com os rumos que o Brasil tem tomado.
No encontro da Lide em território paulista, revelou que a China está muito interessada no programa de privatização do governo brasileiro. Cuide-se Paulo Guedes!
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