Minha mulher, Susana de Godoy Martins, professora universitária, que eu conheci nos “Barracões” da Universidade de São Paulo há quase 50 anos, votou em Jair Bolsonaro! E eu pouco a influenciei.
Nem sempre convergimos em política: nas duas últimas eleições municipais, ela votou num candidato a prefeito e eu em outro.
Digo que Susana foi muito motivada civicamente por esta campanha de 2018. De posse de um smartphone e um tablet, ela se manteve o tempo inteiro plugada na marcha dos acontecimentos.
Muito
de vez em quando, ela me consultava para saber se deveria ou não compartilhar
determinada informação, temendo contribuir com a distribuição de fake-news. (Confesso que eu mesmo, jornalista calejado, me vi impotente em separar o falso
do verdadeiro nessa feérica tempestade de mentiras que perturbou a campanha do
começo ao fim)
Sou testemunha de que o voto de Susana foi um voto determinado e consciente. Intuitivamente, ela captou o sentido da esplêndida frase de Margareth Thatcher: “A Democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos e sim para impedir que os ruins permaneçam no poder para sempre”.
INDIGNAÇÃO
Ninguém mais que Susana esteve indignado com a roubalheira praticada sob as asas do Partido dos Trabalhadores. E ela só fez acertar o passo com os 57.797.464 brasileiros que se moviam convictos de que era chegado o momento de apear o PT do poder.
Não, o salto de todos aqueles que votaram em Bolsonaro não foi um “salto no escuro” como a mídia impressa tentou nos convencer. Foi um salto às claras, de quem sabia o que fazer.
O que o candidato – ou o seu guru na economia, Paulo Guedes – deixaram de dizer, o eleitor intuiu: bastava pensar que alguém que se opôs ao “socialismo corrupto” com o vigor de Jair Bolsonaro, não poderia desafinar.
Por isso mesmo, o “Discurso da Vitória”, proferido por Bolsonaro na noite deste histórico 28 de outubro de 2018, pode ter trazido emoção, mas não trouxe surpresa.
O ponto alto desse discurso, que quase leva Susana às lágrimas, foi “emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”.
Susana e todos os mais de 57 milhões de eleitores do Capitão sabem muito bem que a corrupção e a desobediência fiscal contumaz são os dois fatores que deixaram este país no estado deplorável em que se encontra...
Sou testemunha de que o voto de Susana foi um voto determinado e consciente. Intuitivamente, ela captou o sentido da esplêndida frase de Margareth Thatcher: “A Democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos e sim para impedir que os ruins permaneçam no poder para sempre”.
INDIGNAÇÃO
Ninguém mais que Susana esteve indignado com a roubalheira praticada sob as asas do Partido dos Trabalhadores. E ela só fez acertar o passo com os 57.797.464 brasileiros que se moviam convictos de que era chegado o momento de apear o PT do poder.
Não, o salto de todos aqueles que votaram em Bolsonaro não foi um “salto no escuro” como a mídia impressa tentou nos convencer. Foi um salto às claras, de quem sabia o que fazer.
O que o candidato – ou o seu guru na economia, Paulo Guedes – deixaram de dizer, o eleitor intuiu: bastava pensar que alguém que se opôs ao “socialismo corrupto” com o vigor de Jair Bolsonaro, não poderia desafinar.
Por isso mesmo, o “Discurso da Vitória”, proferido por Bolsonaro na noite deste histórico 28 de outubro de 2018, pode ter trazido emoção, mas não trouxe surpresa.
O ponto alto desse discurso, que quase leva Susana às lágrimas, foi “emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”.
Susana e todos os mais de 57 milhões de eleitores do Capitão sabem muito bem que a corrupção e a desobediência fiscal contumaz são os dois fatores que deixaram este país no estado deplorável em que se encontra...
Reli essa crônica e me emocionei novamente ... Foi uma experiência política única , no Brasil e no mundo , que reverbera ainda no meu coração. Entendo muito bem a Suzana , nos entregamos de "mãos" e alma para essa campanha e sentido-nos recompensadas , como se a nossa gota no oceano , tivesse feito diferença ... E fez . Missão cumprida !
ResponderExcluirPS : Sou fã das suas crônicas e idéias !