02/05/2018

Prepare-se para ser enganado...

Por Dirceu Pio

        Se o Rei dos Ladrões for libertado em tempo de se candidatar, um super-esquema de fraude eleitoral estará pronto para colocá-lo no topo do poder pela terceira vez...

        O Google e, por conseguinte, as redes sociais estão coalhados de denúncias contra a insegurança das urnas eletrônicas... É um processo tão feérico que eu passei a desconfiar que grande parte delas vem das entidades e pessoas que se beneficiarão da fraude...

        É a velha e surrada tática da contra-informação: quando você quer desqualificar uma denúncia, faça muitas outras – tudo o que tem muitos culpados, não haverá nenhum culpado... Marcelo Odebrecht tentou destruir a Lava Jato com essa tática: na casa de todos os indiciados, eram encontradas pela Polícia Federal pilhas e mais pilhas de documentos... Esperto, o juiz Sérgio Moro acabou com a brincadeira: determinou que os documentos recolhidos não ganhariam validade jurídica...

        Agora, temos as urnas eletrônicas... Tenho pesquisado e estudado o assunto: já me veio a certeza, a convicção, de que está armado um plano de mega-fraude dos resultados do pleito deste 2018...

        Minha certeza é tanta que se as urnas eletrônicas não forem expurgadas eu nem irei votar em 2018... E aconselharei a esposa, filhos e parentes próximos a fazer o mesmo... Que enganem o bispo!

DE ONDE VEM MINHA CONVICÇÃO

        Em primeiro lugar, quero dizer que NÃO sou o que se pode chamar de leigo em informática... Sou um iniciando....

        Trabalhei como executivo no projeto da Agência Estado (1989 a 1998)... É uma empresa que depende visceralmente da tecnologia de informação, de modo que todos os seus funcionários são obrigados a entender o básico de hardwares e softwares, não há como escapar... Sei o que é chip, wireless, malwares, vírus, VBI, etc...

        Aprendi, portanto, que todo aparelho – todo ele, pequeno, grande, minúsculo - que contenha chip pode prestar para algum tipo de fraude... O chip pode ser programado para realizar múltiplas funções: armazenar e expandir dados; apagar ou destruir dados...

        O chip pode ser programado também para ESCONDER dados em situações especiais... E isso é o mais dramático dessa história: implantado no interior de uma urna, o chip pode identificar sinais de auditoria e “camuflar” a fraude... Tenho também convicção de que as urnas que serão usadas no pleito deste ano SÃO “inauditáveis”, ou seja, foram preparadas para driblar qualquer tipo de auditoria...

        Tenho adeptos nada desprezíveis nessa teoria: Chantal Enguehard, pesquisadora da Universidade de Nantes e membro do Observatório do Voto, uma organização independente que fiscaliza as eleições na França, declau, ao explicar porque as urnas eletrônicas foram rejeitadas em seu país:

"As urnas eletrônicas foram inspecionadas por especialistas em informática e se percebeu que este dispositivo não permite nenhuma transparência. Essa constatação foi feita diversas vezes pelo Observatório de Segurança e Cooperação na Europa, que reagrupa 55 países e é impossível saber se os resultados fornecidos por dispositivos automáticos de voto correspondem às escolhas feitas pelos eleitores, ou se as escolhas foram modificadas. Eu não falo nem de fraudes - que podem, é claro, acontecer. Eu falo sobretudo de erros. Ainda não conseguimos desenvolver programas que sejam totalmente à prova de problemas."

INFORMAÇÕES ESTARRECEDORAS

        Em meio a centenas de denúncias e alertas para os perigos das urnas eletrônicas, selecionei uma, que eu considero a mais clara, consistente e verdadeira: refiro-me ao depoimento do professor de Ciência de Computação da Universidade Nacional de Brasília - UNB, PHD em Matemática Aplicada, Pedro Dourado de Resende, à Comissão de Constituição, Justiça e  Cidadania do Senado, dia 6 de março de 2018:

 (vejana íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TncaJCTmKXM).

        O depoimento do professor Pedro Dourado é simplesmente estarrecedor e é incrível que até agora, passados já dois meses, nenhuma das instituições ditas democráticas (Câmara Federal, Senado Federal, STJ ou TSJ)  tenha agido para impugnar todo o processo eleitoral.

        É preciso mesmo colocar o TSE sob suspeição... E de algum modo impedir que se realizem as eleições com as 600 mil urnas eletrônicas disponíveis...

        O depoimento arrasador do professor Pedro Dourado Resende deve ser dividido em cinco pontos principais:
1º) – O processo fiscalizatório do pleito é um jogo de gato e rato e de tal modo que quem entra pra fiscalizar já sabe que será derrotado...

2º) – Todo o sistema de identificação biométrica só servirá para avisar o “software trapaceiro” de que o sistema está sendo auditado...

3º) – Talvez intencionalmente, o TSE embaralhou as informações sobre o voto impresso para descartar a solução... E alguns milhões foram jogados na lata do lixo...

4º) – O Edital para licitação lançado pelo TSE para  compra de urnas eletrônicas foi dirigido para favorecer a empresa venezuelana Startmatic...

5º) – O TSE cometeu um crime contra a soberania  nacional ao entregar, “sem necessidade”, o material criptografado com os segredos do sistema eleitoral brasileiro a estrangeiros (“três venezuelanos e um português”), não submetidos às leis de sigilo brasileira...

Um detalhe: o professor Pedro Dourado Resende nunca mais votou desde que a primeira urna eletrônica foi implantada no Brasil, em 1997...
Chantal Enguehard

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