28/01/2015

Super show com Rita e Dayse !

        Não sei onde elas encontraram tanta vitalidade, mas sei que cantaram quase até o amanhecer. Vou arriscar um palpite: foram buscar energia na alma de cantora. Não demonstraram cansaço, não desafinaram, apenas cantaram, cantaram e cantaram. A impressão que deu era que cantariam ainda mais, sem esmorecer, se eu não tivesse dado sinais de cansaço.
        Um determinado momento Rita olhou para mim e perguntou: está bom? Eu, pensando mais nelas que em mim, respondi: sim, Rita, está ótimo, vocês agora precisam comer alguma coisa e descansar. Ainda ficaram mais umas duas ou três horas de papo com a plateia ou o que sobrou dela, alguns sessentões meus amigos até então hipnotizados pela harmonia, pela graça das duas cantoras, pela generosidade de tanta música de boa qualidade. Eu nunca havia assistido a um show tão generoso e com tanta qualidade musical.
        Na verdade, Rita e Dayse começaram a cantar logo depois das 7 horas da noite e foram parar depois das duas horas da manhã, quase sem intervalos. Uma maravilha!
       No artigo anterior, eu contei como as conheci e como evoluiu nossa amizade. Queria dizer algumas palavras sobre elas, o repertório de extremo bom gosto. Rita é alemã e Dayse é descendente de. Ambas falam seis idiomas ou mais, português, espanhol, inglês, francês, italiano e alemão. E falam e cantam nos seis, sem sotaque, uma perfeição. Dayse tem 68 anos de idade e Rita, 70 anos. Gostam de ser chamadas de “The Tuned Oldies” (As Velhinhas Sintonizadas). E eu já disse a elas que não gosto do título, pois não há nada no show que apresentam que lembre a idade que têm, ao contrário, como bem disse o jornalista Mauro Martins, meu amigo, Rita e Dayse lembram duas meninas que cantam e encantam.
        Deve ter sido a opinião de todas as demais pessoas da plateia, desde minha mulher Susana, meu filho Eder, sua esposa Sílvia, minha nora Daniela, cujo marido, Edu, está nos Estados Unidos e pelo Facebook lamentou não estar presente para ver mais uma vez as cantoras que ele considera “magníficas”, minhas sobrinhas Selma e Seide, empresárias de setor de gastronomia em Americana, o marido de Seide, o dentista Delmo; meu sobrinho Sandro que veio acompanhado da esposa e do filhinho; meus amigos da bocha que não perdem nenhum evento que organizo, Argentino, João Vitamina, Martins, Coringa, também um excelente cantor de MPB. Augusta e Virna, sogra e cunhada de meu filho Eder; por tudo isso foi que eu descrevo como uma noite inesquecível, i-nes-que-cí-vel!!! 
        Ah, ainda faltou dar umas pinceladas no repertório de Rita e Dayse: elas cantam só música que estão em nosso imaginário, começam por I Love Paris (Cole Porter), evoluem por Summertime (George Gershim), passam pelos clássicos nacionais A Felicidade (Tom e Vinícius), O Samba do Avião (tom e Vinícius), Ronda (Paulo Vanzolini). Só vendo mesmo para sentir a enxurrada de encantamento e bom gosto.




(Dayse e Rita)

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