É um sórdido trocadilho com o sobrenome da presidente da Petrobras, mas aos poucos vamos aprendendo a pensar assim mesmo. Tem de engraxar a mão dessa gente com pinta de gente séria de governo e da estatal, até pouco tempo símbolo da nacionalidade deste país varonil. Se FHC tivesse privatizado a Petrobras, hoje não estaríamos tão envergonhados de sermos brasileiros; é simples assim.
Agora se entende porque tanta gente se insurgiu contra a privatização ampla, geral e irrestrita. Não queriam eliminar a possibilidade, de eles mesmos, de “esquerda”, tirar a sua casquinha (ou seria cascona?) da Petrobras e outros empreendimentos controlados pelo governo. O discurso anti-privatização ruiu ao som dos níqueis que caíram e ainda vão cair no bolso de tanta gente séria, inclusive no bolso do presidente do PSDB, já falecido, cujo nome, com razão, já esqueci, mas que, digamos assim, nos deixou uma triste memória.
Não sei o que dizer e nem propor. A impressão é que não existe nada a fazer, a não ser privatizar tudo, Petrobras, Eletrobras, Correios, Caixa Econômica, Banco do Brasil, etc... mas privatizar mesmo, não essa privatização de “araque” feita na Vale do Rio Doce. Deixar todas essas empresas bem longe das garras dessa corja. Quem sabe se tivermos um governo pobre, mirradinho, as coisas não se ajeitam?
(Maria das Graças Foster - Presidente da Petrobras)
Nenhum comentário:
Postar um comentário