19/01/2021

MENINOS, EU VI!

Por Dirceu Pio


De tanto fugir da Globo et Caterva, deixei-me viciar pelo Roda a Roda Jequiti. De vez em quando dou uma espiada na Globonews e na CNN pra ver qual a sacanagem em curso.

Naquele dia, pela Globonews, flagrei o “correspondente” Guga Chacra num gesto falho altamente revelador.

As apurações do pleito americano estavam avançadas e as atenções se voltavam então para o que aconteceria nos seis estados finais e decisivos, também conhecidos por "Estados da Batalha": Geórgea, Winscosin, Nevada, Arizona, Carolina do Norte e Pensilvânia.

Guga teve a “péssima” ideia de levar para a frente de um mapa dos EUA (com os seis estados-chave em vermelho) um jovem analista das eleições americanas:

- Trump ganhou aqui, ali, acolá e já é possível, portanto, dizer que ele vencerá em todos esses estados decisivos, disse o rapaz, cujo nome não anotei, falando com a convicção dos especialistas.

Guga Chacra quase teve uma síncope; nunca o vi tão nervoso. Teve de improvisar um malabarismo bem idiota para “desmentir” seu entrevistado.

TUDO PLANEJADO

Naquele exato instante não apenas confirmei minha previsão – feita no início da Pandemia – de que as eleições americanas seriam roubadas de Trump, como percebi claramente que o “jornalismo” da mídia tradicional foi advertido de que não era para admitir a vitória de Trump em nenhuma circunstância.

Tudo o que se viu nos dias seguintes confirmou as duas coisas. Eu vi, por exemplo, “jornalistas” como Sandra Coutinho, entre inúmeros outros, repetirem exaustivamente que “Trump alegava que houve fraude, embora ela não tenha existido”, como se coubesse a repórteres afirmar coisas do gênero. Como jornalista que eu sempre fui desde os 16 anos de idade nunca me atrevi a escrever ou falar algo tão pretencioso.

Em casa, contribuindo com o infame isolamento social, acompanhei o passo a passo das apurações e fui testemunhando coisas estarrecedoras, como viradas repentinas e espetaculares de Joe Biden em praticamente todos os estados-chave. Foi a primeira vez na vida que eu presenciei a quebra de toda e qualquer tendência na apuração num verdadeiro massacre da ciência estatística.

CAMPANHA SEM GENTE

Antes, durante a campanha, pelas mídias alternativas, eu vi muitas coisas que me animaram a prever uma vitória estrondosa de Donald Trump: comícios de Joe Biden eram cancelados em cascata e nos que eram realizados, percebi um enorme constrangimento da mídia em mostrar público tão diminuto.

Ficou famosa a cena, patética, de Barack Obama chamando aos gritos o candidato democrata, que desapareceu de cena, talvez por vergonha do padrinho em ver a minguada plateia que na Pensilvânia assistia ao discurso do ex-presidente.

Para explicar o esvaziamento da campanha de Joe Biden, a mídia simpatizante do candidato inventava as mais estúpidas narrativas, como dizer que o eleitor democrata era mais respeitador das normas sanitárias que o republicano.

O que ninguém explicou até  agora é que os estados governados por democratas, onde as restrições à liberdade foram muito mais rigorosas, registraram – e registram – os maiores índices de mortes nos EUA desde o começo da Pandemia.

FALTOU TEMPO

O próprio Trump declarou ao final das apurações que o tempo conspirava contra ele. De fato, foram tantas e tão ardilosas as espécies de fraude que se tornou  impossível documentar todas elas para apresentar aos congressistas que se reuniram no dia 6 de janeiro para certificar o resultado eleitoral.
O documento mais completo a respeito – o Relatório do economista Peter Navarro - só foi concluído dia 18 de dezembro.

Os advogados de Trump chegaram a preparar um bombardeio de denúncias para o dia D, mas aí veio a providencial invasão do Capitólio que levou as centenas de congressistas, incluindo muitos senadores republicanos, a votar pela certificação sem ao menos analisar o grande assalto de que foi vítima a democracia americana.

Sandra Coutinho e Guga Chacra: devem ter sido alertados para não admitir a vitória de Trump em nenhuma circunstância.


16/01/2021

A MALDIÇÃO DE MANAUS

Por Dirceu Pio


Maldito seja o país que não aprende com seus erros e menos ainda com seus acertos!

Sim, refiro-me ao Brasil nestes sinistros tempos de covid ou peste chinesa: trago para cá um vídeo que ilustra bem essa maldição – é uma entrevista da jornalista Leda Nagle com a médica Luciana Cruz, que fez a ponte entre o dr. Roberto Zebalos e a Belém que enfrentava a crise tão ou mais calamitosa que a primeira crise de Manaus, entre março e abril de 2020.

Vizinha de Manaus, Belém saiu completamente da crise em menos de um mês: os pacientes que não podiam ser hospitalizados foram tratados em casa e o sistema de Saúde se preparou para enfrentar qualquer nova crise.

Manaus, não! Preferiu roubar o dinheiro que veio de Brasília para a Saúde e sentou em cima de seus problemas sanitários.

MÍDIA GENOCIDA

Se você acrescentar ao cenário a estupidez da mídia genocida, temos a repetição, com maior intensidade, da crise anterior.

O desmando na área de Saúde em Manaus é tão grande que a cidade foi escolhida para a efetivação do segundo atentado mundial (o primeiro foi nos EUA, entre veteranos de guerra) para desmoralizar a hidroxicloroquina.

Na gestão de Henrique Mandetta foram mortas em Manaus nada menos de 22 pessoas por overdose de cloroquina, fármaco muito mais forte que seu derivado hidroxicloroquina.

MARINA BUCAR

Um dos fatores também decisivos  para a rápida solução da crise de Belém foi o tratamento precoce com a utilização do protocolo da médica piauiense Marina Bucar, hoje trabalhando na Espanha.

E é simplesmente asqueroso o papel de todos aqueles, incluindo jornalistas e políticos rastaqueras, que combatem o tratamento precoce que o governo federal tenta impor a Manaus.

Existem dezenas de centenas de exemplos da eficácia do tratamento precoce de modo que quem o combate hoje tem de ser chamado de genocida!

Veja o vídeo e conclua se tenho ou não razão: