31/05/2018

UMA FRAUDE CHAMADA PT



Por Dirceu Pio

Eu me apaixonei pelo que inventei de você”... É o que diz a música da Rainha da Sofrência, a goianense de apenas 22 anos, Marília Mendonça... ela mesma não deve saber que definiu com uma frase um dos fenômenos mais instigantes da política brasileira – essa paixão doentia que uma cada vez menor legião de pessoas dedica ao PT e ao seu líder supremo, o presidiário Luiz Inácio da Silva...

Todas negam as evidências e se deixam apaixonar pelo que elas mesmas inventam a respeito dessas duas entidades malévolas. Não restou mais nenhuma gota de inocência nessa paixão, feita hoje de muito fisiologismo, má fé e mistificação.

Na verdade, essa década e meia (de 2002 a 2016) que a quadrilha se manteve no topo do poder no Brasil será lembrada pela história como a “Era das Fraudes”, um período quase medieval em que toda a realidade foi escamoteada, torcida, invertida... Quando os problemas se acumularam de tal modo que não era possível mais escondê-los, uma presidente foi deposta e a realidade, soberana, emergiu...

Então, todos puderam enxergar que o Partido dos Trabalhadores não passava de um antro de ladrões, capitaneado por um falso líder sindical...Até as manobras escusas do Poderoso Chefão enquanto líder sindical emergiram em delações de empresários à Lava Jato: o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo cortava dos dois lados, ou seja, fingia que defendia a sua classe mas na surdina negociava vantagens pessoais, propinas e pixulecos com os patrões...
FRAUDE ABRIU A ERA PT

Não esqueçamos que ambos assumiram o poder, em 2003, negando tudo aquilo que o partido pregava em sua Carta de Princípios (leia aqui: http://www.pt.org.br/carta-de-principios-do-partido-dos-trabalhadores/), redigida no nascedouro, em 1979.

Embora a bandeira partidária continue vermelha, suas lideranças mudam de cor ao sabor das circunstâncias. Estas indicavam, aliás, que o partido dificilmente chegaria ao poder em 2002 caso não “amainasse” seus "princípios" esquerdizantes e explosivos...

Não houve problema... o camaleão mudou de cor, apresentou à nação a adocicada “Carta ao povo brasileiro” e abriu alas para a entrada em cena do Lulinha Paz e Amor, uma primeira e sintomática fraude...
TUDO FOI MUITO PREVISÍVEL

Digo sintomática porque quem se der ao trabalho de ler a Carta ao Povo Brasileiro poderia até prever o tipo de governo que surgiria sob comando de Luiz Inácio e depois sob Dilma Rousseff: nela, o PT se comprometia com um projeto inorgânico, mal desenhado, contraditório, meio sem pé nem cabeça... (leia aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u33908.shtml )...a única coisa que ficou suficientemente clara é que o novo governo iria respeitar os contratos, uma sinalização oportunista ao mercado financeiro que até então via o PT como um partido incendiário...

Não que a Carta de Princípios contivesse coisa que preste, mas ela era orgânica e representativa do pensamento da base partidária... nas eleições de 2002, que levaram Luiz Inácio ao topo do poder, o eleitor comprou o que viu e recebeu o que não viu...

E o mais grave já estava lá bem demarcado:“A questão de fundo – diz a Carta de 2002 - é que, para nós, o equilíbrio fiscal não é um fim, mas um meio. Queremos equilíbrio fiscal para crescer e não apenas para prestar contas aos nossos credores”.

A frase “queremos equilíbrio fiscal para crescer” deveria ter deixado todos os brasileiros de cabelo em pé... ficava explícito o desprezo dos governos petistas pelo controle fiscal e a paixão pela gastança sem limite e sem sustentação... Deu no que deu....
GOVERNO CENTRAL É ESPELHO

O grande problema do sistema federativo é que o poder central tem uma imensa capacidade de irradiar comportamentos por todas as unidades.

Quando se rouba muito no topo da pirâmide, roubarão também muito nos estados e municípios; grandes desobediências ao controle fiscal no topo da pirâmide produzirão também forte indisciplina na base... E o resultado é isso que se vê: um país na antessala da falência...

O jornalista Ênio Mainardi escreveu ainda esta semana no site A Reunião: “Não há Democracia com o povo mantido na ignorância”.

Esta é uma lei que se impõe com a modernidade, mas que o PT tentou corromper: seus líderes fingiram o tempo todo que investiam em educação, mas também esta semana o jurista Eduardo Virmond, de Curitiba, derrubou a falácia ao apresentar uma estatística divulgada pelo Spectators Index . Nela, o Brasil é colocado em 119º lugar em qualidade de educação no ano 2017. Ficamos atrás da Turquia, da África do Sul e até do Paquistão...
IDH CAMINHOU PARA TRÁS

Outra empulhação que tentam nos impor é que Lula e Dilma promoveram forte distribuição de renda. Uma análise do desempenho do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no período iniciado em 2003 e encerrado em 2016 mostra que houve involução.

Para quem não sabe, o IDH é um índice definido pela ONU desde 1993 para medir o desenvolvimento dos povos... Baseia-se em três aferições: as condições da saúde, medidas pela expectativa de vida, o que leva em conta o índice de mortalidade infantil; o acesso ao conhecimento, medido pelo índice de alfabetização a contar dos 15 anos e o número de matrículas escolares; e evolução de renda...

Pois bem: Luiz Inácio pegou o país de FHC em 63º lugar no ranking de IDH (0,792) e Dilma Rousseff o entregou (2016), em 79º lugar (0.754)...

Nesse período de quase 15 anos, enquanto o Brasil caminhou perigosamente para trás, a Rússia evoluiu da 62ª posição para a 49ª posição. É difícil conter o desejo de associar essa excepcional prosperidade russa ao fim do regime comunista (1991) e o atraso brasileiro, ao bolivarianismo dos governos Luiz Inácio/Dilma...

Agitaram o tema da reforma agrária, mas Luiz Inácio e Dilma assentaram em 14 anos quase a mesma quantidade de agricultores que FHC assentou em oito anos... E além disso, transformaram o MST num grupo armado de sustentação do poder com práticas nazi-fascistas....

Tudo agora faz sentido: para se apaixonar por coisas tão feias, só mesmo inventando muitas coisas bonitas pra por no lugar.









11/05/2018

BANDOLEIROS AGRÁRIOS


Por Dirceu Pio

        Confesso que já tive algum respeito por eles – os antigos membros do MST!

        Refletia uma declaração do antropólogo Darcy Ribeiro em sua célebre entrevista a O Pasquim tão logo retornou do exílio (1976): “As elites brasileiras – disse ele – nunca permitiram que se desse de graça um só palmo de terra; até o terreno do cemitério tem de ser pago”.

         “Nos Estados Unidos – continuou – na colonização do Oeste, o governo entregava o título da terra a quem conseguisse se manter nela resistindo aos ataques de índios e saltimbancos”.

        Darcy Ribeiro era do tempo da esquerda ideológica: quando se manifestava, com certeza o fazia para denunciar uma ignomínia...

        Passei a achar, portanto, que a distribuição da terra poderia servir a um projeto de desenvolvimento nacional mais justo e mais acelerado... E o MST poderia levar as elites a enxergar esse caminho...

        O processo de urbanização do Brasil foi, contudo, um exemplo de irracionalidade e indecência... Milhares e milhares de pequenos agricultores foram expulsos de suas terras sem nenhuma contemplação; quem tentou resistir, morreu a tiro de carabina...

EM FORMAÇÃO

        Quando me mudei para o Paraná, em 1976, o país vivia o ciclo final do processo de urbanização. Presenciei o nascimento do Movimento de Agricultores Sem Terra em Cascavel, no Oeste do Paraná, região das terras mais férteis do Continente.

        Sob inspiração da chamada Pastoral da Terra, braço político da ala da Igreja Católica que inventou a Teoria da Libertação, o MST nascia para garantir a realocação das milhares de famílias que começavam a ser desalojadas de suas terras para formação do lago da maior hidrelétrica do mundo, Itaipu...

        Como repórter a serviço dos jornais O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde – ambos conservadores – fui muitas vezes escalado para cobrir os eventos que o MST começava a produzir – acampamentos, manifestações, marchas em prol da  Reforma Agrária, formação dos primeiros assentamentos....

        Antes disso, eu havia presenciado os estertores da violenta ocupação, pela Colonizadora Norte do Paraná, de Oscar Martinez, de uma área que englobava mais de 30 municípios nas vizinhanças de Assis Chateaubriand e Palotina, área que ficou conhecida como Grilo Santa Cruz... Havia uma ilha em meio ao Rio Piquiri onde eram “guardados” de 200 a 300 jagunços a serviço da colonizadora e eu vi muita atrocidade...

        Vi casas com paredes picotadas de bala; vi homens sem orelhas arrancadas que foram pelos jagunços; vi famílias aterrorizadas por balas de metralhadoras disparadas de avião; vi crianças mutiladas por cães enlouquecidos por injeções de psicotrópicos...

        E havia denunciado, com descrição pormenorizada, o trabalho escravo mantido pelo grupo Atalla em suas fazendas em Porecatu com a conivência de vários governos paranaenses – Ney Braga, Jayme Canet e José Richa, o pai do atual governador do estado, Beto Richa...

BRASIGUAIOS

        Havia também incursionado pelo interior do Paraguai para ver de bem perto os intermináveis conflitos entre nativos e brasileiros, já chamados de “brasiguaios”. Não havia como deixar de me compadecer pelo drama daqueles milhares de agricultores que sofriam todo tipo de hostilidade por ousar atravessar a fronteira e perseguir o sonho de ter um pedaço de terra pra plantar ainda que fosse em território estrangeiro já que em sua pátria isto lhes foi negado...

        “Uma vez – narrei  um agricultor brasileiro foi obrigado a desfilar nu, puxando uma carroça por um fio de nylon e um anzol enterrado na ponta do nariz, pelas ruas de Hernandarias, uma daquelas pequenas cidades paraguaias da região que era desbravada por brasiguaios”...

        Acompanhei os brasiguaios até a expulsão, em 1980, e fui o primeiro jornalista a contar a epopeia da ocupação do grande assentamento o no interior de Ivinhema, no Mato Grosso do Sul, hoje o próspero município de Novo Horizonte do Sul...

        Contei na reportagem publicada pelo Jornal da Tarde a vida perigosa do desbravamento – meninos desenrolaram em minha frente e na frente do fotógrafo Carlos Ruggi o couro de uma sucuri de mais de 10 metros de comprimento, enquanto um agricultor exibia a pele e  os dentes de duas onças que ele matou a facão, uma depois da outra no mesmo dia; mostrei ainda o entusiasmo do comércio de Ivinhema com a chegada dos novos moradores....

        Todos descobriam ali o quanto gente com disposição pra plantar e colher pode fazer bem à economia de uma cidade....

O SONHO FOI PERDIDO

        Mas o tempo passou e o sonho do “pedaço de terra para plantar e colher” perdeu-se pelo meio do caminho... José Batista Afonso, advogado da Comissão Pastoral da Terra, já denunciou que durante o governo Dilma Rousseff foi consolidado o abandono da reforma agrária: “O governo elegeu como modelo de desenvolvimento no campo o agronegócio. Além disso, houve acordos com a bancada ruralista no Congresso que fizeram com que o governo sacrificasse não só o assentamento de famílias sem-terra, como também a demarcação de terras indígenas e a regularização de áreas de comunidades remanescentes de quilombos. Houve um retrocesso imenso”.

        Na verdade, o MST hoje não chega a ser sequer uma caricatura daquilo que tentou ser, ou seja, um movimento pacífico de pressão pela reforma agrária...

        Transformou-se num braço armado de lideranças corruptas (Luiz Inácio, Dilma Rousseff), nada mais que isso... E o que é pior: suas lideranças – Guilherme Boulos, José Rainha, João Pedro Stédile – não se constrangem nenhum pouco em defender o emprego de métodos nazi-fascistas para evitar que seus bandidos de estimação sejam punidos... Transformaram-se em Bandoleiros Agrários...

        Há informações seguras de que acampamentos de “Sem Terra” no interior de Minas Gerais têm alimentado milícias armadas que invadem fazendas, prendem e espancam os proprietários e roubam objetos, insumos e implementos de valor...


        Não tenho por eles mais nenhum sentimento de admiração ou piedade... Eu mudei? De maneira nenhuma, eles é que mudaram...

MST em Ação

Veja mais um pouco da história do Município Novo Horizonte do Sul no link abaixo:


02/05/2018

Prepare-se para ser enganado...

Por Dirceu Pio

        Se o Rei dos Ladrões for libertado em tempo de se candidatar, um super-esquema de fraude eleitoral estará pronto para colocá-lo no topo do poder pela terceira vez...

        O Google e, por conseguinte, as redes sociais estão coalhados de denúncias contra a insegurança das urnas eletrônicas... É um processo tão feérico que eu passei a desconfiar que grande parte delas vem das entidades e pessoas que se beneficiarão da fraude...

        É a velha e surrada tática da contra-informação: quando você quer desqualificar uma denúncia, faça muitas outras – tudo o que tem muitos culpados, não haverá nenhum culpado... Marcelo Odebrecht tentou destruir a Lava Jato com essa tática: na casa de todos os indiciados, eram encontradas pela Polícia Federal pilhas e mais pilhas de documentos... Esperto, o juiz Sérgio Moro acabou com a brincadeira: determinou que os documentos recolhidos não ganhariam validade jurídica...

        Agora, temos as urnas eletrônicas... Tenho pesquisado e estudado o assunto: já me veio a certeza, a convicção, de que está armado um plano de mega-fraude dos resultados do pleito deste 2018...

        Minha certeza é tanta que se as urnas eletrônicas não forem expurgadas eu nem irei votar em 2018... E aconselharei a esposa, filhos e parentes próximos a fazer o mesmo... Que enganem o bispo!

DE ONDE VEM MINHA CONVICÇÃO

        Em primeiro lugar, quero dizer que NÃO sou o que se pode chamar de leigo em informática... Sou um iniciando....

        Trabalhei como executivo no projeto da Agência Estado (1989 a 1998)... É uma empresa que depende visceralmente da tecnologia de informação, de modo que todos os seus funcionários são obrigados a entender o básico de hardwares e softwares, não há como escapar... Sei o que é chip, wireless, malwares, vírus, VBI, etc...

        Aprendi, portanto, que todo aparelho – todo ele, pequeno, grande, minúsculo - que contenha chip pode prestar para algum tipo de fraude... O chip pode ser programado para realizar múltiplas funções: armazenar e expandir dados; apagar ou destruir dados...

        O chip pode ser programado também para ESCONDER dados em situações especiais... E isso é o mais dramático dessa história: implantado no interior de uma urna, o chip pode identificar sinais de auditoria e “camuflar” a fraude... Tenho também convicção de que as urnas que serão usadas no pleito deste ano SÃO “inauditáveis”, ou seja, foram preparadas para driblar qualquer tipo de auditoria...

        Tenho adeptos nada desprezíveis nessa teoria: Chantal Enguehard, pesquisadora da Universidade de Nantes e membro do Observatório do Voto, uma organização independente que fiscaliza as eleições na França, declau, ao explicar porque as urnas eletrônicas foram rejeitadas em seu país:

"As urnas eletrônicas foram inspecionadas por especialistas em informática e se percebeu que este dispositivo não permite nenhuma transparência. Essa constatação foi feita diversas vezes pelo Observatório de Segurança e Cooperação na Europa, que reagrupa 55 países e é impossível saber se os resultados fornecidos por dispositivos automáticos de voto correspondem às escolhas feitas pelos eleitores, ou se as escolhas foram modificadas. Eu não falo nem de fraudes - que podem, é claro, acontecer. Eu falo sobretudo de erros. Ainda não conseguimos desenvolver programas que sejam totalmente à prova de problemas."

INFORMAÇÕES ESTARRECEDORAS

        Em meio a centenas de denúncias e alertas para os perigos das urnas eletrônicas, selecionei uma, que eu considero a mais clara, consistente e verdadeira: refiro-me ao depoimento do professor de Ciência de Computação da Universidade Nacional de Brasília - UNB, PHD em Matemática Aplicada, Pedro Dourado de Resende, à Comissão de Constituição, Justiça e  Cidadania do Senado, dia 6 de março de 2018:

 (vejana íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TncaJCTmKXM).

        O depoimento do professor Pedro Dourado é simplesmente estarrecedor e é incrível que até agora, passados já dois meses, nenhuma das instituições ditas democráticas (Câmara Federal, Senado Federal, STJ ou TSJ)  tenha agido para impugnar todo o processo eleitoral.

        É preciso mesmo colocar o TSE sob suspeição... E de algum modo impedir que se realizem as eleições com as 600 mil urnas eletrônicas disponíveis...

        O depoimento arrasador do professor Pedro Dourado Resende deve ser dividido em cinco pontos principais:
1º) – O processo fiscalizatório do pleito é um jogo de gato e rato e de tal modo que quem entra pra fiscalizar já sabe que será derrotado...

2º) – Todo o sistema de identificação biométrica só servirá para avisar o “software trapaceiro” de que o sistema está sendo auditado...

3º) – Talvez intencionalmente, o TSE embaralhou as informações sobre o voto impresso para descartar a solução... E alguns milhões foram jogados na lata do lixo...

4º) – O Edital para licitação lançado pelo TSE para  compra de urnas eletrônicas foi dirigido para favorecer a empresa venezuelana Startmatic...

5º) – O TSE cometeu um crime contra a soberania  nacional ao entregar, “sem necessidade”, o material criptografado com os segredos do sistema eleitoral brasileiro a estrangeiros (“três venezuelanos e um português”), não submetidos às leis de sigilo brasileira...

Um detalhe: o professor Pedro Dourado Resende nunca mais votou desde que a primeira urna eletrônica foi implantada no Brasil, em 1997...
Chantal Enguehard