11/04/2017

Lula e Dilma eram só gratidão!

        Convido a todos, meus amigos e amigas do Facebook, a ler – ou reler, se for o caso – o artigo abaixo escrito e publicado aqui há poucos meses pelo jornalista Ethevaldo Siqueira... Eu o tenho guardado e sugiro que vocês também o guardem... Daqui a alguns anos, quando nossos filhos e netos tiverem curiosidade em saber o que de fato aconteceu no Brasil nesta segunda década do novo século, bastará entregarmos a eles este artigo, uma síntese perfeita do espetáculo de cinismo protagonizado por Lula e Dilma, ou Molusco e Janete, se preferirem...

        “Ele é um dos "grandes amigos" de Lula, de Dilma e do PT. Seu nome: Albert Frère, um mega empresário belga e um dos homens mais ricos daquele país. Financiou a campanha do Lula, o filme LULA, a campanha da Dilma... E até há pouco, havia poucas provas do grande escândalo que estava por trás dessa "amizade". Hoje há uma tonelada de provas e evidências.

        Qual é a razão da amizade estranha? Pura gratidão. Albert Frère era o dono da Refinaria de Pasadena, no Texas, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$ 42,5 milhões como sucata, em 2005, e vendida um ano depois por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ou seja, por um preço 26 vezes maior. Mamãe Petrobras dos tempos de Lula e Dilma era bem generosa, não acham?

        Albert Frère possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG, ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior produtora privada de energia do planeta.

        A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais.

        A empresa é dona de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas e eólicas. Por aí vemos como os “líderes de trabalhadores” e seus amigos se articulam sem que ninguém imagine como funcione a máquina da corrupção.

        A Tractebel, que é da GDF Suez, tem como um dos principais acionistas o senhor Albert Frère, um dos donos da Astra Transcor Energy, o mesmo que passou a perna no Brasil em U$ 1,12 bilhão na grande maracutaia de Pasadena, e que correspondeu à generosidade dos governos petistas tornando-se grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006, com a doação modesta de R$ 300 mil – cuja legalidade chegou a ser contestada.

        A mesma Tractebel foi uma das patrocinadoras do filme “Lula, Filho do Brasil” (eu quase errei ao escrever esse título, de “Filho do Brasil”). Já em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase R$ 900 mil.

        Será que os próprios petistas (honestos e puros, se ainda existir alguns) não deveriam exigir a apuração rigorosa de tudo isso? Ninguém está inventando nada. Essas denúncias foram publicadas na imprensa brasileira desde 2014...”

Albert Frère

Refinaria de Pasadena

Lula e Dilma


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